terça-feira, 23 de julho de 2013

[Opinião] “O Livro Negro” de Hilary Mantel (Civilização Editora)


Sinopse:

Com esta vitória histórica de O Livro Negro, Hilary Mantel tornou-se o primeiro autor britânico e a primeira mulher a receber dois prémios Booker, além de ter sido o primeiro autor a consegui-lo com dois romances consecutivos.

Continuando o que começou com o premiado Wolf Hall, regressamos à corte de Henrique VIII para testemunhar a ascensão de Thomas Cromwell enquanto planeia a destruição de Ana Bolena.

Em 1535 Thomas Cromwell é Primeiro-ministro de Henrique VIII, e o seu sucesso ascendeu a par do de Ana Bolena. Mas a cisão com a Igreja Católica deixou a Inglaterra perigosamente isolada e Ana não deu um herdeiro ao rei. Cromwell vê o rei apaixonar-se pela discreta Jane Seymour. A gerir a política da corte, Cromwell tem de encontrar uma solução que satisfaça Henrique VIII, salvaguarde a nação e assegure a sua própria carreira. Mas nem ele nem o próprio rei sairão ilesos dos trágicos últimos dias de Ana Bolena.
Um incrível feito literário, O Livro Negro é o relato deste terrível acontecimento da História, por uma das melhores romancistas da atualidade.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 440
Editor: Livraria Civilização Editora
ISBN: 9789722635943

Opinião:

Hilary Mantel escolheu um tema já muito abordado na literatura, já desde Shakespeare que Henrique VIII é tornado personagem de romance e portanto é sempre um risco tentar ser original neste tópico. A autora conseguiu ser bem-sucedida. A autora é bastante clara e consegue transmitir com clareza as suas ideias ao leitor.

Em “O Livro Negro” acompanhamos os últimos dias de Ana Boleyn, a quem muitos atribuem a ideia da criação da igreja da Inglaterra. É habitual encontrarmos versões romanceadas dos acontecimentos, e muito mais emotivas. Aqui acompanhamos em primeira mão os jogos de poder que poderão ter ocorrido e que terão como resultado a queda de Ana e a sua morte.

Uma vez que é baseado em personagens históricas, os acontecimentos e as personagens são baseadas no que os registos históricos nos deixam compreender. O resto é ficção.


Geralmente associamos um romance histórico a algo maçador, este livro pelo contrário é bastante interessante e com uma evolução rápida. 

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