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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

[Opinião] "Cântico de Sangue" de Anne Rice (Publicações Europa-América)


Sinopse: 

Neste Cântico de Sangue, que se segue à Quinta de Blackwood, encontramos os principais personagens do mundo dos Vampiros e das Bruxas: Mona Mayfair, que regressa à Quinta de Blackwood para morrer… Rowan Mayfair, brilhante neurocirurgiã e bruxa, a qual é irresistivelmente atraída para os braços de Lestat… o seu marido, Michael Curry, herói das Crónicas de Mayfair… Patsy, cantora country, que regressa para se vingar da sua morte às mãos do filho, Quinn Blackwood. Eis aqui também Julien Mayfair, guardião da família, determinado a atormentar eternamente Lestat por aquilo que este fez a Mona, bem como o enigma de Taltos com cinco mil anos, o qual envolve o filho desta. E no centro do enigma, Lestat, que luta com o seu vampirismo e anseia pela pureza e amor ao defrontar-se com fantasmas, segredos, lendas e o mistério de Taltos, enquanto luta pelo destino da sua amada Rowan Mayfair. Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdidos.   Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdido. 

Ficha Técnica: 

Título original: Blood Canticle Tradução: Inês Gromicho ColecçãoObras de Anne Rice Pp.: 328 Formato: 14 cm x 21 cm ISBN: 978-972-1-05462-2 Data de edição (2.ª): Novembro de 2004 

Opinião: 

Este é o derradeiro volume das crónicas vampíricas, quando verifiquei que o narrador era novamente Lestat fiquei toda contente, mas quando comecei a ler fiquei bastante desiludida, não com a história em si, mas sim com a personagem. Parece que a ida ao céu tornou Lestat mais fraco e menos confiante. Está mais obcecado com a ideia das almas mortais. Parece-me que a autora ficou muito tempo sem utlizá-lo como narrador e por isso afastou-se demais do que os leitores estavam habituados e adoravam no Lestat. Aqui a autora levou ao extremo a necessidade que este sente de ser amado e de amar, por vezes torna-se confuso os sentimentos que ele tem em relação aos que o rodeiam, ele tem demasiado amor para dar. 

Este volume poderia estar melhor caso não fosse Lestat a ter esse discurso ou se a autora tivesse conseguido manter o estilo dos primeiros livros em que este era a personagem principal, por vezes o discurso dele fazia-me lembrar mais o Louis do que o Lestat, Convencido e confiante que nos habituamos a ver. 

Este volume funciona como o fecho da saga e o fecho de certos temas que ficaram em aberto nos volumes anteriores. É bastante interessante verificar que algumas personagens evoluem mais depressa do que Lestat e que ele apesar de pensar que é mais moderno e o melhor vampiro. 

Apesar deste livro destoar um pouco do resto da saga lê-se facilmente e com rapidez. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

[Opinião] "A Quinta Blackwood" de Anne Rice (Publicação Europa-América)


Sinopse: 

Bem vindos à Quinta de Blackwood. Nas profundezas dos pântanos da Louisiana ergue-se uma mansão senhorial de elevadas colunas brancas, salões espaçosos e jardins inundados pela luz solar. Este é o mundo de Quinn Blackwood, um jovem brilhante, assombrado desde a nascença por Goblin, um espírito vindo de um mundo de sonhos. Movendo-se através do tempo, desde a infância de Quinn até à Nova Orleães da actualidade, desde a antiga Atenas até à Nápoles do século XIX, Quinn procura o lendário vampiro Lestat, pois só este o pode libertar deste espectro que o atrai para o pântano de Sugar Devil e para os horrendos segredos que este esconde. 

Uma história de juventude e promessa, de segredos e destinos, A Quinta de Blackwood é um dos melhores romances de sempre de Anne Rice. 

Ficha Técnica: 

Colecção: Obras de Anne Rice Pp.: 516 Formato: 14 cm x 21 cm ISBN: 978-972-1-05289-5 Data de edição: Outubro de 2003 

Opinião: 

Este Romance pertence às Crónicas Vampíricas da mundialmente famosa Anne Rice. Quem tem seguido o blog já sabe disso e pode rever as criticas anteriores aqui neste link. 

Neste volume reaparece Lestat com um papel mais central, apesar de não ser o personagem principal vai ter um papel fundamental na evolução da história. Esta história é sem sombra de dúvida a mais negra de todas. O tom que a autora toma este volume é mais cru e mais pesado. Provoca sensações intensas no leitor. 

Como é habitual a autora esteve à altura da sua fama e tornou esta história num livro viciante. Gostei bastante de verificar a evolução desta saga e como somos sempre surpreendidos.  

A personagem central é  TarquinQuin para os amigos,  ele é uma personagem que me parece bastante dependente dos outros, mas ao longo da história se vai revelando e vai crescendo, conhecemos a vida dele e começamos a sentir uma enorme afinidade com ele e com o que lhe acontece. As outras personagens são igualmente cativantes e intensas. 

Annne Rice criou uma saga duradoura e que ninguém fica indiferente.

sábado, 28 de dezembro de 2013

[Opinião] “Sangue e Ouro” de Anne Rice (Publicações Europa-América)


Sinopse:

As Crónicas do Vampiro prosseguem agora com o regresso de Marius.

O belo e louro filho da Roma Imperial, antigo mentor do vampiro Lestat, revela-nos, com uma voz intensa mas intimista, os segredos da sua existência de dois mil anos. Cercada de luxo mas também de tragédia, a vida de Marius vai conhecer os cenários da queda do Império Romano, da nova civilização em Constatinopla e dos ambientes mágicos de Florença e Veneza. É nessa Itália renascentista que ele vai conhecer o misterioso Armand… E uma outra personagem que o vai enfeitiçar: o genial Botticelli…

Trágico, sensual e arrepiante, como sempre, Sangue e Ouro é Anne Rice no seu melhor.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 438
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721051003

Opinião:

“Sangue e Ouro” é um volume que pertence às “Crónicas Vampíricas” de Anne Rice. Este volume apresenta-nos novas personagens, uma delas é um vampiro antigo sobre o qual ainda não se tinha falado anteriormente, o Thorne, o qual fora criado pela própria Maharet e tinha dormido por séculos sem ter qualquer interesse no que acontecia no mundo, vítima do efeito em cadeia do que Lestat fez, o qual acordou a rainha, Akasha, e com ela trouxe de volta velhos vampiros, entre eles a criadora de Thorne. Isto fez com que Thorne acordasse e se dirigisse à civilização. Então quem é que ele vai encontrar? O Marius, um vampiro, também ele antigo, e que vai travar conhecimento com ele.

Marius passa a ser o narrador deste livro e nos conta o que se passou entre os eventos que já conhecemos dos volumes anteriores. Também ficamos a conhecê-lo melhor e o que o move em tudo o que faz.

Parte do livro está escrita na terceira pessoa e a outra parte está escrita na primeira pessoa, o que torna o livro bastante versátil.

Aqui Marius, vagueia por entre o passado e nos leva numa viagem pela Roma Antiga, Antígua, Constantinopla, a época Renascentista, e também pelos momentos mais recentes. Marius tem uma capacidade de adaptação enorme e que o auxilia a integrar-se facilmente no meio dos humanos. Esta personagem delicia-se com a companhia dos mortais, de modo a não se sentir só, acabando por se ligar a vários mais intimamente ao ponto de não os querer perder e acaba por sofrer com isso. Penso que Marius é muito parecido com Lestat nesse aspecto.

Todos os vampiros, que eu já li, escritos por Anne Rice, têm uma necessidade excessiva de companhia e todos têm os seus sentimentos humanos aumentados exponencialmente, quando eles pensam que não são humanos apresentam os mesmos sentimentos de perda e medo da solidão.

Anne Rice criou uma saga que é viciante e que nos deixa ansiosos por mais.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

[Opinião] “Merrick” de Anne Rice (Publicações Europa- América)


Sinopse:

Neste romance hipnótico, a autora das Crónicas do Vampiro e da saga das Bruxas Mayfair demonstra mais uma vez o seu dom para a criação do mito e da magia. Desta vez ela vai juntar vampiros e bruxaria para criar um ambiente verdadeiramente arrepiante. No centro da história encontra-se Merrick, a «Bruxa de Endor», a bela e misteriosa feiticeira, descendente de uma sociedade mestiça de Nova Orleães familiarizada com as cerimónias de voodoo. Entre os seus ancestrais encontram-se também as grandes Bruxas Mayfair — de quem ela nada conhece senão o poder e a magia que herdou. E a ela junta-se David Talbot — vampiro, herói, aventureiro e contador de histórias, companheiro dos já conhecidos Vampiros Lestat e Louis de Point du Lac. É ele quem vai narrar a lenda de Merrick, uma lenda que nos leva da Nova Orleães do passado e do presente às selvas da Guatemala, das ruínas Maias a civilizações ainda mais antigas e inexploradas. Esta é, assim, uma história cheia de tensão, onde dois seculares poderes ocultos se juntam numa dança de sedução, morte e renascimento.

Ficha Técnica:

Coleção               Obras de Anne Rice
ISBN      5601072618190
Nº Páginas         348
Encadernação   Capa mole

Opinião:

Anne Rice é uma das minhas autoras preferidas e tenho andado a reler as “Crónicas vampíricas”, os livros anteriores já foram criticados aqui no blog.

A autora mostra a sua versatilidade ao longo desta colecção, iniciando a narração através de Luis no “Entrevista com o Vampiro”, passando para a voz de Lestat ao longo de cinco livros, o anterior tem Armand como narrador, e neste é o David Talbot que nos conta os acontecimentos.

Aqui ficamos a conhecer melhor o enigmático ex-chefe da Jesse e amigo de Lestat. Ele relata acontecimentos que se passaram muitos anos antes e eventos actuais. Este livro tem mais acção e é escrito de uma forma mais simples e com uma linguagem mais actual, o que se compreende porque Talbot é um homem do século XX e isso reflete-se neste livro.

Era uma situação inevitável, aquela partida, pois nenhum de nós se sentia capaz de aguentar a companhia de tantos companheiros bebedores de sangue durante muito mais tempo.

Merrick é misteriosa e existe um passado entre ela e o David. A paixão entre os dois é algo um pouco de obsessivo. E isso reflete-se em várias atitudes ao longo da obra. Desde o início temos a sensação que há algo mais que ainda não entendemos bem, tal como o narrador e isso faz-nos ficar agarrados à leitura.


Neste romance a evolução da história é rápida e acção. Um excelente volume, estou ansiosa por ler o próximo.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Opinião] “O Vampiro Armand” de Anne Rice (Publicações Europa – América)


Sinopse:

Em mais um volume das Crónicas do Vampiro, Anne Rice invoca mundos deslumbrantes para nos trazer a história de Armand, eternamente jovem, com o rosto de um anjo de Botticelli.

Armand surgiu pela primeira vez há trinta anos, em toda a sua glória negra, no já clássico Entrevista com o Vampiro, primeiro volume de Crónicas do Vampiro, romance que tornou a autora famosa em todo o mundo como magnífica contadora de histórias e criadora de reinos mágicos.

Acompanhamos assim, nesta obra, Armand através dos séculos até à Kiev Rus da sua infância — uma cidade em ruínas sob o domínio mongol — e à antiga Constantinopla, onde os assaltantes tártaros o vendem como escravo. Num magnífico palazzo da Veneza do Renascimento, encontramo-lo em escravidão emocional e intelectual com o vampiro Marius, que se disfarça entre os humanos como pintor misterioso e recluso e o qual confere a Armand o dom do sangue vampírico.

À medida que o enredo se aproxima do seu ponto culminante, atravessando cenários de luxo, elegância, emboscadas, incêndios e adoração ao demónio, passando pela Paris do século xix e pela Nova Orleães da actualidade, veremos este herói romântico, eternamente vulnerável, ser forçado a escolher entre a imortalidade na escuridão ou a salvação da sua alma.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 440
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721048508
Coleção: Obras de Anne Rice

Opinião:

“O Vampiro Armand” é o oitavo volume das crónicas dos vampiros de Anne Rice, os volumes anteriores já foram criticados aqui no Blog.

Após uma série de livros em que o narrador é o Lestat foi refrescante ter um novo narrador. Armand, já conhecido dos outros volumes, apresenta-nos a sua história um pouco como Lestat. Esta personagem revela-nos coisas que nos surpreendem, uma vez que apenas o conhecíamos pelas palavras de Lestat e de Louis, os quais não foram muito favoráveis, ficando o leitor com uma impressão negativa desta personagem. Aqui conhecemos o Armand Criança e como ele se transformou em vampiro.

Anne Rice apresenta-nos um mundo que é oculto para os seres humanos e em que as histórias são escritas pelos vampiros e os seres humanos acham que são apenas romances. Neste volume, a androgenia e a bissexualidade entre vampiros é comum. A forma da escritora descrever e nos mostrar a história é bastante directa a crua, sem chocar o leitor que entra neste mundo e tudo parece natural, principalmente para quem leu os volumes anteriores e já conhece o contexto de alguns eventos que Armand se refere.


É um livro bastante interessante e que se lê com facilidade.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

[Opinião] “Memnoch O Demónio” de Anne Rice (Publicações Europa-América)


Sinopse:

Estamos em Nova Iorque. A cidade está coberta por um manto de neve. No meio dessa brancura, Lestat procura Dora, a bela e carismática filha de um barão da droga, a mulher que desperta nele sentimentos de ternura como nunca outra mortal fizera antes. Dividido entre as suas paixões de vampiro e o amor avassalador que sente por Dora, é a seguir confrontado com o misterioso e demoníaco Memnoch. Arrancado ao mundo por este adversário temível, Lestat é levado até ao reino dos Céus e depois até ao Purgatório. Aí terá de decidir se acredita em Deus ou no Demónio e, por fim, qual dos dois escolherá servir.
Nas primeiras quatro Crónicas do Vampiro, Anne Rice convocou mundos fantásticos e distantes e tornou-os tão ressonantes, reais e imediatos como o nosso. Neste romance, o mais negro e ousado de todos os que escreveu, ela transporta-nos, na companhia de Lestat, para o universo mítico que nos é mais precioso — o reino da teologia de cada indivíduo.

Anne Rice é uma autora consagrada de diversos best-sellers na área da literatura de fantasia e gótica. Entre êxitos como A Rainha dos Malditos e A Hora das Bruxas, alcançou a notoriedade com Entrevista com o Vampiro, um clássico que redefiniu a literatura de vampiros e foi adaptado ao cinema por Neil Jordan.

Ficha Técnica:

Título original: Memnoch, The Devil
Tradução: Rosário Durão e Carmo Romão
Colecção: Obras de Anne Rice
Pp.: 424
Formato: 14 cm x 21 cm
ISBN: 978-972-1-04434-0
Data de edição (2.ª): Abril de 2011

Opinião:

Numa época em que assistimos à proliferação de histórias de vampiros ao ponto que se tornou algo de banal, sabe sempre bem regressar a estes que são considerados de clássicos, apesar de terem sido escritos há cerca de 20 anos. Os volumes anteriores destas crónicas vampíricas já foram criticados aqui no blog.

Neste volume, voltamos a ter Lestat como o narrador e personagem central do romance. Vemos as coisas pelos seus olhos e sentimos aquilo que ele sentiu. Esta é a continuação do que aconteceu no “Ladrão de Corpos” e centra-se numa história que David lhe contou a certa altura do livro.

Já conhecemos Lestat e sabemos que ele deseja grandeza e adoração. Se assim não fosse, não estaria sempre a tentar criar outros vampiros para lhe fazerem companhia e para o amarem e ele amar. A carência de afecto de Lestat é muito visível, principalmente na primeira parte do livro. Sem saber bem como ele vê-se lançado para o meio da luta entre o bem e o mal, Deus e o Demónio.

Viajamos juntamente com ele pelos diversos níveis, estilo “O Inferno de Dante”, através da visão da autora de cada Universo. Conhecemos uma versão ligeiramente diferente das ideias transmitidas pela bíblia e de como são os anjos.


Um livro viciante que não nos deixa pousar nem parar de ler, muito superior ao “História do Ladrão do Corpo”. O final revela o Lestat exactamente como o temos visto. Um vampiro não muda com a passagem do tempo. Anne Rice continua a demonstrar com mestria o motivo porque ganhou o título de mãe dos vampiros.