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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

[Opinião] "Livro do Dia e da Noite" de Sandra Carreiros (Chiado Editora)



Sinopse:

Luna foi uma das rainhas mais poderosas do Mundo da Magia e a última possuidora do Livro do Dia e da Noite, que guarda a Magia Profunda. Ela foi assassinada pelo Mestre da Magia Negra, que ninguém sabe quem é. Por a sua morte ser tão trágica, a Lei da Magia concede-lhe uma nova vida. Um dia ela voltará…
Oitocentos anos depois, numa gruta secreta do Conselho de Lis, Isabel entrega a Sandrina, Maria, Pedro e JM uma missão de extrema importância e secretíssima: encontrar a rainha Luna reencarnada! A única informação que possuem é um quadro que a retrata como ela será no presente.

Então, eles embarcam numa verdadeira aventura para descobrir a nova identidade da rainha Luna e a sua localização, nem que para isso tenham que ir ao Mundo dos Homens! Nesta verdadeira jornada, vivem grandes aventuras, fazem grandes amizades, fazem magia, travam batalhas, encontram o Livro do Dia e da Noite e até o Mestre da Magia Negra… Mas será que descobrem a rainha Luna reencarnada?

Ficha Técnica:


Edição/reimpressão:2010
Páginas: 190
Editor: Chiado Editora
ISBN: 9789898389527
Coleção: Mundo Fantástico

Opinião:

Este livro tem bastante potencial, mas ficou pelo caminho. A história é muito previsível e acabamos por descobrir o final muito cedo no livro.

A autora podia ter explorado mais as personagens e os seus dilemas, mas deixou-os ficar pelo caminho e as resolução não são satisfatórias.

Aos poucos vamos perdendo o interesse na história.

Penso que a autora podia ter investido mais tempo no desenvolvimento e assim ter um melhor livro.
LilianaNovais

sábado, 21 de março de 2015

[Opinião] "52 Meditações para crianças" de Susana Guerreiro (Chiado Editora)


Sinopse:

Este livro servirá de apoio a todos os pais, educadores e professores que gostem e necessitem da meditação para ajudar as suas crianças. Este trabalho surge da necessidade expressa de alguns encarregados de educação em aplicar a meditação em suas casas.
Com estas 52 meditações as crianças poderão fazer meditações com os seus familiares, uma vez por semana durante um ano completo.
Cada meditação tem um objetivo específico, trabalhar a autoestima, a autoconfiança, a concentração, o autocontrolo, o amor, o bem-estar, a calma, a felicidade e o respeito pelo próximo. Todas estas competências são imprescindíveis ao equilíbrio emocional das crianças.

Crianças emocionalmente equilibradas têm comportamentos equilibrados.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 104
Editor: Chiado Editora

ISBN: 9789895123728

Opinião:

O Yoga e a meditação fazem parte de um tema que é muito falado na actualidade e que tem vindo a ganhar adeptos um pouco por todo o mundo. Cada vez mais vemos pais e filhos a praticarem esta modalidade.

Quando peguei neste livro achei bastante interessante o facto de termos exercícios para todas as idades e com diferentes graus de dificuldade, o que vai interessar e desafiar os nossos filhos. Achei que faltavam alguns exemplos através de imagens nos exercícios em si.

A qualidade do papel é excelente e os exercícios envolvem quer pais quer filhos e acabam por criar momentos de lazer entre todos, o que é raro hoje em dia.

Um excelente livro que vai ajudar muitas crianças e os seus pais também.

LilianaNovais

sábado, 7 de março de 2015

[Opinião] "Dá-me só mais um pedaço de Luar" de Daniela Guerreiro (Chiado Editora)





Sinopse:

"Somos nós que construímos o nosso próprio puzzle, peça por peça, mão por mão, lágrima por lágrima, sorriso por sorriso."

É com estas palavras que precedem a narrativa de uma vida, que poderia ser a minha ou a sua, que Marta Correia, uma mulher de 37 anos, nos dá a conhecer, de forma clarividente, a sua caminhada de alegrias e perdas, de conquistas e desventuras…

Dá-me só mais um pedaço de luar celebra a essência da vida e desperta-nos para a necessidade de nunca desistirmos de lutar: as peças da vida estão dentro de uma caixa cuja tampa não apresenta o desenho da figura final. Somos nós os jogadores que, expostos à aleatoriedade da sorte, procuramos encaixar os pedaços por tentativa-erro. Estamos sujeitos aos caprichos de um destino que nos transcende, mas vamos vencendo as mais diversas batalhas, ao movermos as diferentes peças para a posição que consideramos mais adequada. É por isso mesmo que é tão fácil identificarmo-nos com Marta. Com ela, como na vida real, somos cúmplices de momentos plenos de realizações, mas não deixamos de testemunhar a dor, a desilusão, a doença, a tragédia…Quando ameaçada pela própria vida, Marta apercebe-se que há que viver a vida na sua plenitude, para que, quando encaixarmos a última peça do puzzle, não tenha ficado nada por dizer, nada por sentir, nada por fazer.

Susana Amante

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 278
Editor: Chiado Editora
ISBN: 9789895110957
Coleção: Viagens na Ficção


Opinião:

Há personagens que simplesmente me irritam muito, e Marta Correia é uma dessas personagens, a sua indecisão dá cabo da minha paciência. Mas, a verdade é que muitas pessoas são como esta personagem é. Pode-se mesmo dizer que é um cliché da literatura o que limita muito o livro e nos vai fazer antever muitos dos passos que ela pode dar ao longo do livro e quando é colocada perante uma situação qualquer.

Este é um romance de uma vida mas falha por vezes por se desenrolar muito depressa. Há momentos em que preferia que a autora parasse para pensar cinco minutos e nos mostrasse algo mais acerca da personagem e podiam fazê-la evoluir ainda mais. Mas a autora optou por não o fazer.


O Diogo é por assim dizer resistente. Vamos vê-lo a permanecer na vida apesar de todas as inseguranças e atitudes da personagem principal.

O livro em si precisava de um pouco mais de trabalho e de exploração. A autora podia ter apostado mais me certos aspectos e ter melhorado algumas coisas. Mas no geral é um livro interessante.
LilianaNovais

[Opinião] "Espada que Sangra" de Nuno Ferreira (Chiado Editora)





Sinopse:


"A palavra dos homens teve muito crédito, em tempos idos. Mas quando a soberba e a sede de poder e glória moldam o comportamento humano, a mentira torna-se um instrumento para pentear as suas próprias fraquezas."

Espada Que Sangra é o primeiro volume de Histórias Vermelhas de Zallar, um delicioso cocktail de fantasia, intriga, mistério, suspense, erotismo, aventura e ação, passado num mundo fantástico de civilizações que nos apaixonam a cada página. Zallar é um mundo complexo, onde três continentes lutam arduamente pela sua sobrevivência. No Velho Continente existe uma terra almejada há milénios, desde os tempos em que os medonhos Homens Demónio dominavam a região: Terra Parda, onde as cidades-estado são chamadas de espadas e um minério conhecido por tormento negro tornou possível a existência de armas de fogo. Hoje, são os descendentes dos extintos Homens Demónio quem ameaça as fronteiras desta terra próspera em vegetação, savanas e desertos - os malévolos mahlan. A Guerra Mahlan está prestes a atingir o seu ápice, e agora, tudo pode acontecer. Mas Lazard Ezzila e Ameril Hymadher, reis das principais fortalezas de Terra Parda que viveram um intenso romance na sua juventude, vão perceber de uma forma perturbadoramente selvagem que os seus maiores inimigos podem viver consigo ou partilharem dos seus próprios lençóis.

Ficha Técnica:


Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 676
Editor: Chiado Editora
ISBN: 9789895117369
Coleção: Mundo Fantástico

Opinião:

Há um certo preconceito em Portugal relativamente ao Fantástico escrito por autores portugueses, por esse motivo são pouco conhecidos os autores portugueses deste género literário e muitos destes cometem o erro crasso de tomarem pseudónimos estrangeiros que acabam por limitar ainda mais os seus leitores devido a algumas más escolhas.

Também há muito aquela noção que os nomes das personagens e locais têm de ser escolhidos quase como aletoriamente, criando assim nomes impronunciáveis. E isso é outro travão às vendas. Mas deixemo-nos de divagações e falemos do livro "Espada que Sagra".

Eu conheci este livro por intermédio de um conhecido meu que o recomendou. Tal como todos comecei a ler com as ideias pré-concebidas e com os mesmos estereotipos que referi. O que não é uma coisa má, pois podemos ser surpreendidos pela positiva por um livro quando menos contamos, o que foi o que aconteceu com este volume e com este autor.

Quando abrimos o livro entramos num Universo paralelo que está bem desenvolvido pelo autor e que está bastante consistente ao longo do livro demonstrando toda a preparação e trabalho mental que o autor teve na sua elaboração.

As personagens são cativantes, repletas de nuances, e de complexidade. Cada uma tem as suas particularidades e não tardamos a nos identificarmos com alguma delas.

É um livro bastante interessante e uma nova aposta do romance fantastico português.

LilianaNovais

sábado, 3 de janeiro de 2015

[Opinião] "Jonas vai Morrer" de Edson Athayde (Chiado Editora)




Sinopse:


Um quase-policial de Edson Athayde

“Todas as novelas têm um novelo. Todos os crimes têm o seu repertório de culpas. Autores de folhetins, em específico, e criminosos, em geral, trapaceiam ao revelar sempre o que interessa, um truque para esconder o que importa. A dissimulação é o vento que sopra na vela desta galera, o combustível dessa nave. Entre se quiser, acomode-se num canto. A viagem não vai ser tranquila”.
“Neste surpreendente romance quase tudo o que parece não é”.

(Prefácio de Luís Osório)

Romance escrito no âmbito de Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.A história de “Jonas Vai Morrer” passa-se em Guimarães (ou Vimaranes, como era conhecida há mais de mil anos). Trata-se da mais histórica das cidades portuguesas, o chamado “berço do país”. Património Cultural da Humanidade, Guimarães foi, em 2012, Capital Europeia da Cultura. “Jonas Vai Morrer” foi escrito no âmbito de uma Residência Artística Literária desse evento. Além da trama cheia de mistérios e algum lirismo, esta obra revive nas suas páginas as ruas, praças, igrejas, bares, os tempos e os modos vimaranenses. Ambientado nos anos 80, “Jonas Vai Morrer” é um quase-policial, na definição do seu autor. Um livro que fala de crimes sem sangue à vista. Propõe um jogo onde a charada é descobrir quem é o algoz, quem é a vítima. Nesse labirinto, temos Pedro, um homem sem passado, o talvez louco 32, um caderno de memórias apócrifo e um enredo que nunca é o que parece ser.

Ficha Técnica:

Autor: Edson Athayde
Data de publicação: Janeiro de 2014
Número de páginas: 152
ISBN: 978-989-51-0888-6
Colecção: Viagens na Ficção
Género: Romance

Opinião:


"Jonas vai Morrer" é um livro complexo, profundo e pesado. Não é um livro de leitura fácil e acabamos por ter de o ler com calma e pausadamente para ponderarmos todas as palavras do autor. E compreendermos plenamente a história.

Quando lemos este livro é bem patente que este autor já possui alguma experiência e algum trabalho base que se reflete nesta história e como o autor a escreveu. Este não é um autor sem regras e sem experiência. 

A história é complexa e me fez lembrar um pouco os antigos folhetins que saíamos nos jornais e que se coleccionavam para se conhecer a história na sua integridade. As divisões a preto auxiliam a essa noção e ideia que criamos em redor deste livro.

Pedro segue pista atrás de pinta e por vezes parece que está a andar em círculos.  Não foi uma personagem que me apaixonasse e me seduzisse. Parecia que lhe faltava algo, mais dimensão do que a que lhe foi dada no papel.

É um livro interessante no geral.

sábado, 19 de abril de 2014

[Opinião] “As Ninfas do Índico” de Jerónimo Jarmelo (Chiado Editora)


Sinopse:

Seis mulheres têm em comum o facto de os homens que amam estarem na guerra colonial.

Como reage cada uma delas à ausência, à solidão, à ansiedade, ao medo e aos impulsos da sua própria carne?

Um Romance, baseado em factos verídicos, recheado de episódios que irão surpreender o leitor, do princípio ao fim.

No final, as seis protagonistas encontram - se num evento, de todo, improvável.

Uma perspectiva, no feminino, sobre a guerra colonial.

Ficha Técnica:

Autor: Jerónimo Jarmelo
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 370
Data de publicação: Fevereiro de 2014
Género: Romance
ISBN: 978-989-51-0983-8

Opinião:

A guerra colonial tem sido um tema muito explorado na literatura portuguesa, mas sempre do ponto de vista dos soldados, da frente de combate. Esquecendo-se muitas vezes das pessoas que ficaram para trás e que sofrem, quer as que ficaram na metrópole quer as que seguiram com os soldados e ficaram nas cidades longe de perigo. Jerónimo Jarmelo pegou neste tema tão pouco explorado e criou uma história bastante interessante.

Este é um romance que não se dedica à guerra especificamente e às marcas que esta deixou, mas sim à coragem e à força das mulheres que viam os seus amados a partirem para a guerra, sem saberem se regressariam ou se pereceriam.

Vamos conhecer mulheres de fibra e que tentam controlar o seu próprio destino contra todas as contrariedades. O autor utilizou as suas experiências pessoais para a trama do livro, rumores que ouviu e histórias que presenciou. Isto torna a acção mais realista e dá mais força à narrativa.

O autor escreve de uma forma clara mas por vezes parece que ele está mais a contar do que a mostrar o que aconteceu, esses momentos destoam do resto do livro. Por este motivo o livro necessitaria de uma pequena revisão para o tornar ainda melhor.


Este é um livro interessante sobre um tema muito controverso e pouco explorado.

domingo, 2 de março de 2014

[Opinião] “Vingança Quebrada” de Jennifer Hawkins (Chiado Editora)


Sinopse:

“Latif ainda desembainhava a sua espada a sua espada quando Astrid se arremessara contra ele obrigando-o a desviar-se. Ouviu-se o som metálico raspar sobre as pedras e ele sentiu mesmo o vento ao lado da orelha, quase o ensurdecendo. Elevou os braços e desceu-os para encontrar a defensiva dela. Era rápida. Faíscas bailaram em todas as direcções. Ele era rápido. Afastaram-se lentamente, sempre fitando os movimentos do outro.

Defrontavam-se de igual para igual, sem sexo, idade ou função. Dançaram para a direita e esquerda, frente e trás, estudando os pontos fracos e fortes do que derrotariam. O resto desaparecera, só eles e esta oportunidade existia. Uma guerra mal terminada no passado e futuro. Todo o ódio, raiva, atracção, loucura aqui se uniam numa luta de verdadeiros titãs.”

“Acariciando-lhe o rosto ela tremeu sob o seu toque quente. Já não parecia existir frio algum. A sua respiração aumentou de ritmo e o seu peito movia-se depressa. Também ele se sentiu nervoso, com o descontrolado compasso do seu coração.

Ela fechou os olhos, colocando a mão sobre a sua e ele inclinou-se, tocando os seus lábios com os dele.”

Ficha Técnica:

Autor: Jennifer Hawkins
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 118
Data de publicação: Dezembro de 2013
Género: Ficção
ISBN: 978-989-51-0748-3

Opinião:

“Vingança Quebrada” é o romance de estreia de Jennifer Hawkins. O livro é bastante pequeno, a acção desenrola-se a uma velocidade muito rápida e o ambiente está pouco explorado. A autora podia ter explorado e desenvolvido melhor e com mais pormenores certos momentos do livro. Isto apenas viria a ganhar com isso e aumentar pelo menos mais 100 páginas no romance.

A ideia central da autora está bastante interessante e esta consegue manter o suspense até ao último momento, o que faz com que o leitor mantenha o seu interesse ao longo do romance. A autora tem uma forma de escrever bastante fluida e lemos as várias páginas sem nos apercebermos, rapidamente chegamos ao final e temos a sensação que falta algo, que podíamos ter mais material de leitura.

As personagens que a autora criou estão desenvolvidos, mas há algo que falta, temos estereótipos e as personagens fazem aquilo que prevemos, não há surpresas nem reviravoltas, são consistentes com o papel que vão assumir no romance e assim permanecem.


No geral é uma história interessante que poderia ter sido mais desenvolvida e trabalhada.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

[Opinião]"Quinto Império" de Rafael Santos (Chiado Editora)


Sinopse:

Numa realidade onde se instituiu nos meados do século XVIII uma secularização radical – as religiões foram abolidas das constituições e a prática pública dos credos proibida –, floresce no Portugal do novo milénio uma marginalizada ordem religiosa de inspiração cristã (os Querubins) profundamente empenhada na mudança das mentalidades ateias. Uma ordem, no entanto, dividida entre duas facções com visões distintas do futuro da humanidade e sua imediata e redentora relação com Deus: de um lado um intransigente grupo que abomina o laicismo, que exige politicamente o fim da secularização, e que não se abstém de utilizar o terror como poderosa arma de conversão dos ímpios na hora da Indulgência; do outro, uma ala moderada que deposita as suas esperanças numa profecia que preconiza a bem-aventurada salvação do Homem, convertendo-o pacificamente aos ensinamentos de Cristo; proporcionando à Humanidade uma alternativa à ira de Deus certificada no Livro do Apocalipse.

A protagonizar esta esperança está um casal adolescente que descobre em Sintra uma água com propriedades místicas que acaba por se tornar a derradeira ferramenta para a concretização da velha profecia do Quinto Império.Ao investirem profunda e ingenuamente nos seus nobres objectivos, David e Sara dão consigo imersos numa pesada trama conspirativa perpetrada por fundamentalistas, um intransigente grupo que planeia perversamente o uso daquela mesma água para um choque à escala internacional, capaz de espoliar a civilização de todas as comodidades do mundo moderno, impondo ao Homem a humildade perdida.

Quinto Império (Passado) é a primeira parte de uma trilogia que retrata o empenho de duas facções com diferentes ideais de apoteose, passíveis de aproximar o homem de Deus – criando assim o definitivo império espiritual na Terra; uma geração constantemente confrontada com uma sociedade ateia que parece temer a opressão dos dogmas e a imposição de utopias religiosas.

Ficha Técnica:

Autor: Rafael Santos
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 536
Data de publicação: Junho de 2013
Género: Ficção
Preço: 17,00 €
ISBN: 978-989-51-0396-6

Opinião:

Este é o romance de estreia de Rafael Santos, o qual se estreia com uma trilogia. Uma aposta arriscada por parte do autor.

Neste romance o autor toma a premissa que todas as religiões podem ter extremistas e neste caso os extremistas são católicos. Num universo em que houve uma separação total dos poderes e que o estado é totalmente laico, a religião é vista como algo do passado e desactualizada e queque deixou de ser seguida pela população geral.

O livro inicia-se com um acontecimento dramático que vai marcar todo o tom utilizado e os eventos que se seguem.

O autor utilizou com bastante eficácia o conhecimento que temos acerca dos casos de fanatismo e lavagens mentais por parte das seitas religiosas. O romance lê-se facilmente quer pela forma de escrita do autor quer pelo tipo de letra que o autor utilizou.

O universo do autor é credível e ele tornou-o o mais realista possível. Deixando o leitor entrar na história facilmente e seguir as personagens ao longo do livro.

Os personagens são credíveis e as suas reacções compatíveis com as suas personalidades.
O autor decidiu escrever o livro em várias fazes, umas no passado e outras no futuro para que compreendêssemos os eventos e a forma como as personagens chegaram até àquele ponto. E isso foi uma boa técnica que ele utilizou.


O cina em aberto deixa-nos com curiosidade de saber mais.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

[Opinião] “Engitiae Parte 1 Escapatória” de Maria Mafalda Fernando (Chiado Editora)


Sinopse:

Num mundo feito de destinos traçados, nasce uma rapariga com a capacidade de escrever o seu.

Tendo crescido no confinamento da Casa Navrael, instituição onde foi desde cedo ensinada que pouco mais há para além da mente humana, Ealin nunca teve o mais pequeno vislumbre do mundo que a rodeava. No entanto, a sua fome de liberdade e conhecimento leva-a, contra todas as convenções, a tomar as rédeas do seu próprio destino e aventurar-se para lá da muralha que sempre delimitara o seu universo.

Perdida e sozinha face ao desconhecido, a jovem rapariga inicia então uma incessante busca de respostas e orientação num mundo repleto de perigos e segredos, enquanto trava uma luta interior contra misteriosas forças que procuram demovê-la do seu objetivo. Depressa se torna evidente que a sua terra natal não se encontra nem próxima do que ela imaginara - e que há algo de muito errado na província em ascensão, Nehsüan.

Assim, sem fazer por isso, Ealin vai tornar-se a chave para a libertação de Nehsüan da estranha tirania a que está sujeita… ou a arma para a sua destruição.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 516
Editor: Chiado Editora
ISBN: 9789895101993
Coleção: Viagens na Ficção

Opinião:

O campo da fantasia em Portugal é uma área da literatura bastante desconhecida e pouco explorada.

“Engitiae” é uma história de fantasia que é mais orientada para o público mais jovem que aprecie fantasia e procuras épicas. Quanto à história em si, esta tem potencial, mas ainda necessita de ser trabalhada e mais explorada, porque há partes que podiam ser mais expandidas e trabalhadas para terem mais pormenores e detalhes. A linguagem utilizada pela autora é mais orientada para o seu público-alvo, sem grandes floreados linguísticos nem grandes artifícios. Como narradora escolheu a personagem principal, Ealin, a qual nos apresenta os acontecimentos do seu ponto de vista. Isto limita muito o nosso conhecimento da história e dos eventos, fazendo com que nos identifiquemos melhor com Ealin do que com as outras personagens, já que a conhecemos mais intimamente.

Um ponto positivo deste romance é que tem poucas personagens, auxiliando assim ao leitor seguira história e as personagens secundárias tornam-se memoráveis por esse motivo. Isto também permite à autora escrever mais livremente e evitar incongruências na história.


Ainda há muito para explorar neste Universo e Ealin ainda é muito inocente e jovem. Há muito que tem de ser explorado e contado neste mundo criado por Mafia Mafalda. O final do livro deixa-nos a imaginar o que acontecerá de seguida. Será que vamos saber finalmente quais são os papeis de todas as personagens na trama?

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

[Opinião] “Bonebreaker Parte II” de Sara Reis (Chiado Editora)


Sinopse:

Após ter abdicado de tudo, incluindo o seu nome, Sara – como agora é conhecida – parece estar cada vez mais longe de voltar a encontrar o seu irmão. Ao desenvolver sentimentos por Hugo, a sua situação complicou-se. Sara não sabe se deverá continuar a usá-lo para chegar ao seu irmão, ou se deverá confessar a verdade e pedir-lhe que a ajude.

Contudo, os seus pensamentos e a sua opinião podem vir a mudar ao desvendar um dos grandes segredos que Hugo sempre escondera dela. Sem perceber as dimensões dos problemas em que Hugo está metido, Sara acaba por envolver-se, e aos poucos, apercebe-se de quem ele realmente é. Para dificultar, Nuno está cada vez mais forte e não desiste enquanto não conseguir vingar-se do irmão.

Com medo das consequências, Hugo tenta esconder todo o seu passado a sete chaves o que se torna numa tarefa difícil quando membros da sua família acabam por conhecer Sara.

Entretanto, Sara questiona-se se Hugo será realmente de confiança devido a todo o mistério.

Será que Hugo é mesmo o chefe da Bonebreaker? Ou terá sido tudo apenas uma coincidência?

Ficha Técnica:

Autor: Sara Reis
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 444
Data de publicação: Junho de 2013
Género: Literatura Fantástica
ISBN: 978-989-51-0315-7

Opinião:

A primeira parte do livro foi criticada aqui no Blog anteriormente.

Nesta segunda parte vemos as respostas às questões que ficaram em aberto no volume anterior. O melhor deste livro é que fecha todos os pontos em aberto. Esta segunda parte é muito mais dedicada à relação entre os dois e a acção aparece tardiamente no romance.

Esta conclusão fica um pouco confusa inicialmente e por vezes tive reler partes para a compreender. As repetições do primeiro volume continuam para o segundo, a autora podia ter revisto e procurado alguns sinónimos. Também falta um pouco de ambientação no local, sabemos que a acção se passa em Leiria mas a maioria dos leitores podem não conhecer esta cidade e deveria descrever um pouco mais os locais desta bela cidade.

As personagens mantêm-se como no volume anterior, Hugo sendo sem dúvida igualmente consistente na segunda parte.

Sara Reis deixou-se dispersar muito e há muitas coisas que ficaram mal exploradas e que podiam ter sido mais levadas em conta.


As capas de ambos os volumes têm uma capa excelente, são bastante apelativas e originais. No geral é uma história interessante e que podia ter sido mais explorada e com mais pormenor dando mais enfâse à acção em si, já que inicialmente me fez lembrar muito a série de televisão Nikita.

[Opinião] “Bonebreaker Parte I” de Sara Reis (Chiado Editora)


Sinopse:

Com a intenção de curar o irmão de uma doença, para ela desconhecida, Raquel com cinco anos de idade cede à pressão de um completo estranho que se oferece para ajudar. Sem ter mais ninguém a quem recorrer, Raquel fica dependente desse sujeito que a acolheu e ajudou, mudando a sua vida radicalmente.
Obtendo uma nova identidade, treinos rigorosos e crescendo num ambiente de desconfiança, inveja e ganância, Raquel é obrigada a trabalhar para mafiosos que têm como principal atividade matar pessoas. Para ela não é nada de outro mundo visto que ela própria esconde um segredo: ela é um canibal.
Contudo, a sua única intenção é poder reencontrar-se com o seu irmão que partiu para ser hospitalizado. Raquel tem vários planos em mente para convencer toda a gente de que está do seu lado e obter informações acerca do irmão. Mas a situação complica-se quando esta se apercebe de que está a apaixonar-se pelo homem que deveria enganar e que este homem não é humano.

Ficha Técnica:

Autor: Sara Reis
Colecção: Viagens na Ficção
Páginas: 624
Data de publicação: Junho de 2013
Género: Literatura Fantástica
ISBN: 978-989-51-0209-9

Opinião:

O que me suscitou interesse neste livro foi a sua sinopse. “Bonebreaker” prometia ser um livro de grande acção.

Sara Reis teve uma ideia bastante interessante e a sua interpretação das diversas espécies de criaturas e as suas características. Ao longo do livro ficamos a conhecer as mais variadas espécies e os seus costumes. A primeira quarta parte do livro é uma excelente introdução a um livro de acção. Mas depois a autora fala mais do romance entre duas das personagens principais e a história que parecia ser a base central, passa a ficar em segundo plano.

A melhor personagem deste livro é mesmo o Hugo, este é bastante consistente ao longo da história e provoca ao leitor todo o tipo de sentimentos. Quanto à Raquel/Sara, parece ser um pouco mais volátil e não tão consistente, isso também se pode dever à tenra idade desta personagem.

A autora faz uma boa abordagem ao tema, utilizando como narrador a personagem da Sara, o que limita um pouco o conhecimento geral dos eventos. Era necessário rever um pouco mais o livro porque existem algumas repetições.


No geral é um livro que tem um tema interessante, fiquei curiosa para saber o que é que a autora vai fazer de seguida.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

[Opinião] “Eu, Ela e os vampiros” de Carlos Rodrigues (Chiado Editora)


Sinopse:

"A noite sempre foi o seu palco favorito, embora nos últimos tempos, agraciados com o imenso poder do Vampiro Supremo que tinha grande parte do seu mundo no seu controlo, pouco se cuidavam com a estratégia dos seus ataques, destruindo tudo e todos à sua passagem, sem cessar, sem misericórdia..."
Na mente de Diana surgiu o globo azul que, lentamente, era tingido por manchas negras, ouviu gritos de dor, viu homens a lutarem contra sombras roxas e aldeias a serem destruídas. Florestas inteiras ardiam e os montes cediam à força de um exército negro que, liderado por uma criatura grotesca, marchava sobre o mundo...

Mesmo quando todo o mundo parecia conquistado, uma intensa luz branca brilhou e fez a onda negra recuar. A luz branca fez a Diana virar-se na cama repetidamente, até despertar, encharcada em suor.

Ficha Técnica:

Autor: Carlos Rodrigues
Colecção: Mundo Fantástico
Páginas: 148
Data de publicação: Setembro de 2012
Género: Ficção
ISBN: 978-989-697-650-7

Opinião:

“Eu, Ela e os Vampiros” é um livro pequeno onde o tema abordado é, o já muito abordado, conflito com os vampiros. De uma forma ou de outra, muitos autores já pegaram neste tema e o moldaram à sua ideia de uma forma mais ou menos bem-sucedida. Carlos Rodrigues apresenta-nos uma história com um ritmo acelerado e sem muitas descrições. O que se torna um pouco complicado na contextualização da acção por parte do leitor. As coisas são aceites muito facilmente pelos personagens. O livro deixa em aberto muitas questões que o autor ainda tem de responder.

As personagens foram pouco exploradas e ainda prometem muitas surpresas, estão ainda um pouco verdes e podem ser aprofundadas, quer as suas personalidades quer as suas capacidades sobre-humanas.

A história em si foge um pouco à literatura actual deste tema, em que os vampiros são tomados como seres cruéis e vis e sem qualquer consciência. O autor podia ter explorado mais alguns aspectos neste primeiro volume e torna-lo mais viciante e interessante.


O final em aberto deixa-nos a esperar pela continuação e evolução do autor.

domingo, 15 de setembro de 2013

[Opinião] “A saga da Humanoinsurreição – A metamorfose de Lucy e o Fruto Proibido” de Lúcia Vaz Gomes (Chiado Editora)


Sinopse:

A SAGA DA HUMANOINSURREIÇÃO é uma história de ficção científica sobre a invasão do planeta terrestre corrompido e decadente com uma reviravolta surpreendente: a protagonista humana torna-se a chave para a salvação da raça dos seres invasores. Ao se aperceber que a resposta para todo o mistério do ataque dos alienígenas reside na sua própria existência, soma-se à luta pela sobrevivência humana um perigo acrescido temperado com muito suspense.

Agora, o futuro do planeta terrestre e dos seus nativos depende de uma longa e árdua luta e Lucy não só terá de enfrentar os seus demónios interiores como também se lhe irá impor a difícil tarefa de decifrar os segredos ancestrais dos invasores.

O resultado é uma leitura de tirar o fôlego numa aventura repleta de desafio, raiva, angústia e incerteza onde a ansiedade assombra cada momento e os laços humanos assumem um lugar de destaque.

Ficha Técnica:

Autor: Lúcia Vaz Gomes
Colecção: Viagens Na Ficção
Páginas: 212
Data de publicação: Janeiro de 2013
Género: Ficção
ISBN: 978-989-697-965-2

Opinião:

O que mais me atraiu neste livro foi o facto de ser um romance de ficção científica escrita por uma portuguesa, e penso que um blog de críticas em português também deve dar destaque aos autores portugueses que surgem no mercado.

Quanto ao livro tem bastante potencial. Por ser narrado na primeira pessoa limita muito o conhecimento do que está a acontecer e ficamos muito limitados em relação ao conhecimento da acção. O ritmo acelerado da acção é interessante mas por vezes a autora devia ter parado para explicar certas coisas que seriam interessantes, principalmente porque estamos a ser confrontados com raças diferentes e com tecnologia que nos é estranha e a autora podia ter explorado isso de forma a tornar a história mais realista e mais interessante.

As personagens precisavam de alguma maturação para se tornarem mais realistas, Lucy é demasiado perfeita e gostava de ver mais defeitos e mais problemas criados pelas experiências que foram feitas nela, e os resultados das outras experiências das quais tanto ouvimos falar a nada sabemos.


Este livro da forma como se encontra parece um primeiro rascunho, onde se encontram as ideias iniciais e que depois se vão explorar com mais cuidado.

sábado, 14 de setembro de 2013

[Opinião] “Os Senhores do Universo e o Milagre de Fátima” de Fernando Alagoa (Chiado Editora)


Sinopse:

“Imaginem que esse povo, oriundo de uma galáxia distante, empreendeu uma luta renhida com povos igualmente evoluídos aniquilando-os a todos, até se tornarem “Os senhores do Universo”.

Imaginem agora que este povo de guerreiros bem treinados e bem armados, viajantes do espaço e destruidores de mundos, um dia, percebeu que apesar de terem conquistado o universo não construíram nada. Não deixaram uma marca da sua passagem que não fosse a destruição. Eram senhores do universo mas não tinham a quem governar a não ser a si próprios percebendo que afinal eram senhores do nada!”

“…Talvez um dos mais influentes dos últimos dois milénios se chame Jesus Cristo! Outros vieram para nos relembrar esse pacto, alguns chamam-se Lurdes e Fátima. E o que são todos eles senão Seres da Luz, Senhores do Universo?”

Ficha Técnica:

Autor: Fernando Alagoa
Colecção: Viagens Na Ficção
Páginas: 112
Data de publicação: Outubro de 2012
Género: Ficção
ISBN: 978-989-697-778-8

Opinião:

Fernando Alagoa aborda neste romance um tema que é muito conhecido na cultura portuguesa, que é o milagre de Fátima e os três pastorinhos, e os segredos que lhes foram revelados. Desde teorias de alucinações colectivas a mentiras criadas pelo estado novo para alimentar as mentes dos portugueses.

Neste romance o autor cria uma nova teoria, que tenta justificar e apresentar. O livro é bastante claro e repleto de acção e mistério, o que se deve à sua pequena dimensão. O autor podia ter desenvolvido melhor cada parte e aprofundado mais o tema porque tem muito por onde explorar. Muito ficou por dizer e pareceu-me muito acelerado. Gostava de ter visto mais obstáculos para ultrapassar. É tudo muito fácil e muito rápido.

As personagens mostram pouco de si e podiam ter-se revelado mais para que o leitor se identificasse com alguma delas.


No geral é uma história com potencial.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

[Opinião] “Guerreiro Psíquico – O Portal Interdimensional de Satamar – Volume 2” de Aníbal Ávila Castro (Chiado Editora)




Sinopse:

Aron, Riane e Edor procuram Satamar, a cidade dos Antigos, que segundo a profecia permanece visível e invisível. Procuram o Cristal Telepático e o Guerreiro Psíquico que ajudarão a salvar o pequeno continente Agnar dos invasores.

O caminho secreto para Satamar está escondido e só conseguem sair dele graças à intervenção de Guiliam o Guardião do Portal. Este fica alarmado com a descoberta do segredo e exige saber como o descobriram e como conseguiram percorrer um caminho tão perigoso.

Os companheiros pedem para que um dos guerreiros psíquicos os acompanhe de volta, mas descobrem que estes não podem sair de Satamar. Os companheiros revoltam-se e pedem então que lhes deem o precioso Cristal Telepático, mas são informados que está escondido algures em Agnar. Desiludidos, quando julgavam que a viagem tinha corrido muito mal, descobrem que pode piorar muito. Os vatangs estão a cortar-lhes a retirada junto da entrada do caminho secreto e eles nunca sobreviverão mais de seis meses ao “ambiente” do mundo de Satamar.

Sirita, instrutora chefe do Templo de Larimar, diz-lhes que a única solução é ingressarem no Templo, para ver se conseguem aprender alguma coisa, que lhes permita passar pelos vatangs e encontrar o mapa da localização do Cristal Telepático. Aron fica siderado. Se eles nem estiveram no Templo da Voz da Mente, como podem alguma vez ingressar no templo dos guerreiros psíquicos?


Ficha Técnica:

Autor: Aníbal Ávila Castro
Colecção: Mundo Fantástico
Páginas: 405
Data de publicação: Julho de 2013
Género: Literatura Fantástica
ISBN: 978-989-51-0414-7

Opinião:

O primeiro volume desta coleção já foi criticado aqui no blog anteriormente.

Neste segundo livro acabamos por conhecer melhor as personagens que completam o trio principal. É muito interessante verificar que as falhas de revisão que encontrei no livro anterior não se repetiram neste volume. Este romance tem mais acção e menos momentos mortos. Acaba por se revelar muito superior ao volume anterior.

Neste volume conhecemos melhor as personagens, cada um evolui de forma diferente e se revela como um individuo e também os vemos a unirem-se e formarem uma unidade sólida e unida que enfrenta os desafios que enfrentam. Finalmente compreendemos as imagens das capas.

A história ainda deixa bastantes pontos em aberto, que serão respondidos mais à frente, num próximo título do autor. 

Ainda não se entende muito bem como é aquele mundo, faz falta um mapa para nos situarmos na acção. O autor apostou mais na acção que na descrição e penso que deve é encontrar um meio-termo entre os dois.

Foi um livro que li melhor que o anterior e que me deixou curiosa pelo próximo.