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terça-feira, 10 de setembro de 2013

[Opinião] “Dragões de um Alvorecer de Primavera” de Margaret Weis e Tracy Hickman (Saída de Emergência)


Sinopse:

Prepare-se para conhecer Dragonlance, o clássico da fantasia que influenciou gerações de leitores com um novo mundo cheio de paixão e aventura.

Krynn prepara-se para a batalha decisiva contra os servos de Takhisis, a rainha das Trevas. Os nossos companheiros têm em seu poder as misteriosas e mágicas orbes e lança de dragão, mas será isso o suficiente para resistirem às forças da escuridão?

Uma batalha ainda maior encontra-se por travar no coração de cada um dos heróis. Tanis está dividido entre a perigosa Kitiara e o amor incondicional de Laurana. Raistlin prossegue a sua demanda por mais conhecimento e poder entre os magos de Krynn, mas o preço a pagar é elevado e poderá não sobreviver. Saberá Caramon, o seu irmão, até onde vai a ambição de Raistlin? Tasslehoff aprende, pela primeira vez, a sentir medo pelos seus amigos.

Com o alvorecer, novos segredos e traições, mas também grande coragem e sacrifício, serão revelados. Os deuses são testemunhas de que nada voltará a ser o mesmo em Krynn.

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: As Crónicas de Dragonlance  Nº: 3
Data 1ª Edição: 06/09/2013
ISBN: 9789896375539
Nº de Páginas: 384
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole

Opinião:

E finalmente o terceiro volume das crónicas de Dragonlance saiu. Os dois primeiros volumes já foram criticados anteriormente aqui no Blog. O primeiro “Dragões de um crepúsculo de Outono” está aqui, o segundo “Dragões de uma noite de Inverno”, tem a sua crítica aqui.

Neste volume chegamos ao final da Guerra que se iniciou no primeiro volume. É o derradeiro livro e muitas das nossas questões serão respondidas. Acabamos por ser surpreendidos e desejosos por saber mais. Esta crónica é viciante e que não nos deixa respirar nem nos dá um minuto de sossego. Este volume tal como os anteriores está repleto de acção e de momentos altos.

Neste volume final os caracteres das várias personagens definem-se definitivamente e cada um deles tem que provar do que é capaz e o cumprirem o seu destino, acabando por algumas delas nos surpreender ainda mais do que o volume anterior. É neste que acompanhamos o reencontro entre o grupo de amigo, e há mais mortes ao longo deste volume que nos vão deixar um pouco tristes.

Ao longo destes três volumes a minha personagem preferida sempre foi Tas, eu sei que este não é o herói tradicional, mas o kender acaba por sempre arranjar forma de ajudar os seus amigos e mesmo salva-lhes a vida repetidas vezes. No ultimo livro, continua a meter-se me trabalhos e a ajudar os amigos sempre que pode. É no final deste volume que partes do sonho do segundo volume se começam a realizar e acabamos por contextualizar as coisas.

Conhecemos uma nova raça de elfos ainda mais esguia que as outras, e igualmente altiva.

Laurana surpreende ainda mais, apesar de não ter um destaque tão grande neste volume, em alguns momentos chave ela está à altura e finalmente é colocada numa posição de destaque na sociedade e torna-se motivo de orgulho. Silvara regressa com uma história negra e junta-se à revolta.

É também neste volume que conhecemos a infame Rainha das Trevas, e quem é Fizban.

Os momentos de humor mantém-se, sendo que, neste volume, são mais raros porque é o livro mais negro dos três.


Esta é uma saga que se recomenda vivamente e que os autores em momento algum desiludem os leitores.

sábado, 22 de junho de 2013

[Opinião] “Dragões de uma Noite de Inverno” de Margaret Weis e Tracy Hickman (Saída de Emergência)


Sinopse:

Prepare-se para conhecer Dragonlance, o clássico da fantasia que influenciou gerações de leitores com um novo mundo cheio de paixão e aventura.

Os nossos heróis venceram uma batalha, mas não venceram a guerra pelo destino de Krynn. Os servos de Takhisis, a rainha dos Dragões, estão de volta e os povos de todas as nações precisam de lutar para salvar os seus lares e manter a própria liberdade. Mas há muito que as raças estão divididas pelo ódio e preconceito. Guerreiros elfos e cavaleiros humanos lutam entre si e a guerra parece estar perdida antes de começar.

Forçados a separarem-se pelos acontecimentos, passará ainda algum tempo antes que os nossos heróis se reencontrem. Perseguidos por estranhos sonhos e profecias sinistras, o grupo parte em busca das misteriosas e lendárias orbe e lança do dragão.

Conseguirão, juntos, fazer frente às trevas? E será possível para um cavaleiro caído em desgraça, enfrentar, à pálida luz do inverno, as forças de Takhisis?

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: As Crónicas de Dragonlance  Nº: 2
Data 1ª Edição: 24/05/2013
ISBN: 9789896375300
Nº de Páginas: 416
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole

Opinião:

Este é o segundo volume das Crónicas de Dragonlance. O primeiro Volume “Dragões de um crepúsculo de Inverno” já foi criticado aqui no Blog.

Parti para este livro com as espectativas elevadas, após ter lido o primeiro volume. Tudo o que eu esperava deste livro foi cumprido. Desta vez ficamos ainda mais viciados neste mundo e nas suas personagens, com as quais já criamos um vínculo no volume anterior e começaram a fazer parte do nosso imaginário. Eu estava ansiosa para saber o que lhes ia acontecer.

Se o anterior nos apresentou as personagens, neste conhecemos melhor e elas revelam-se mais e comprovam o que pensávamos deles, também alguns deles revelam lados que desconhecíamos e acabamos por descobrir coisas novas. Conhecemos personagens novas e neste volume, também é-nos revelado mais informações acerca dos dragões e do que eles cá estão a fazer.

Estava ansiosa para conhecer a personagem Kitiara, tão falada no volume anterior, mas que ainda não aparecera no livro. Fiquei surpreendida pela positiva, foi completamente do que eu esperava dela pelo que foi falado no volume anterior.

Neste volume, Laurana toma uma posição mais activa e revela-se mais madura e mais evoluída, teve um bom desenvolvimento e um amadurecimento inesperado. Pensava-se que ela ia revelar-se como uma Elfa mimada que iria correr para casa quando a situação começasse a complicar-se, mas ela acaba por revelar uma fibra moral elevada.

Novamente, Tasslehoff revela-se como o verdadeiro herói do livro, livrando os amigos dos problemas e criando situações engraçadas. A sua inocência infantil e o seu ar desprendido, levam a que ninguém leve o kender a sério. Mas nos momentos chave ele funciona como a consciência da história e como elemento apaziguador do grupo. Quer sempre procurar aventuras e meter-se em sarilhos.

Tasselehoff chegou ao fim da rua. Olhando para trás, viu a Estalagem do Dragão Vermelho. Ótimo. Ninguém andava ainda à sua procura. Aprestava-se a perguntar como é que se ia até ao mercado a um vendedor ambulante que passava por si quando viu algo que prometia tornar aquela interessante cidade bastante mais interessante…

O grupo separa-se para procurar os orbes de dragão que podem terminar a guerra e impedir os dragões de tomarem conta de tudo.

Aqui Margaret Weis e Tracy Hickman descrevem o mundo com simplicidade e a acção tem uma evolução rápida sem quase momentos mortos. Foi uma boa continuação à história e que se mantém bastante atractiva e viciante. Aguardo para saber o que Silvara e Frisban vão fazer no próximo volume e como as acções de todos os personagens vão alterar a trama. Uma tragédia que ocorreu neste volume vai de certeza alterar o rumo do resto da história, será que o lado negro vai conseguir seduzir uma das personagens chave ou será que vai resistir ao charme e conseguir prevalecer.


Aguardo ansiosamente pelo terceiro volume.

domingo, 12 de maio de 2013

[Opinião] "Dragões de um crepúsculo de Outono” de Margaret Weis e Tracy Hickman (Saída de Emergência)



Sinopse:

Uma história de grande imaginação, inovadora e de leitura compulsiva vinda dos autores de fantasia mais populares desde J. R. R. Tolkien.

Prepare-se para conhecer o clássico da fantasia Dragonlance que influenciou gerações de leitores com um novo mundo cheio de paixão e aventura.

Anos após terem optado por seguir caminhos diferentes, um grupo de companheiros reencontra-se na sua terra natal apenas para descobrir que o mundo de Krynn mudou. Rumores de guerra e sombras dominam as conversas de estalagem e monstros e criaturas míticas que só existiam em lendas voltaram a ser avistados. E nenhum companheiro se atreve a confidenciar os segredos que oculta no coração e que descobriu em viagens cheias de perigo.

Até ao dia em que um encontro ocasional com uma bela mulher, que detém em seu poder um bastão de cristal, arrasta os companheiros para o caos e muda as suas vidas para sempre. Ninguém esperava que se revelassem heróis. Muito menos eles. Mas conseguirão arranjar a força, honra e coragem para enfrentar os Deuses da Luz e Trevas no momento em que a Guerra da Lança está prestes a começar?

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: As Crónicas de Dragonlance  Nº: 1
Data 1ª Edição: 22/02/2013
ISBN: 9789896374907
Nº de Páginas: 448
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa Mole

Opinião:

Este é o primeiro volume de uma série que já é famosa e tem milhares de fãs, um pouco por todo o mundo, “As Crónicas de Dragonlance”. Este foi o meu primeiro contacto com esta série, nunca a li, nem mesmo em inglês, por isso era terreno novo para desbravar, como se diz habitualmente. Mas, rapidamente fui conquistada pela história e o seu ritmo. Motivo pelo qual muitos apreciadores de fantasia aderiram a esta saga. No final do livro fica uma questão, será que as autoras conseguirão manter o ritmo por toda a saga ou será que este abrandará? É um problema com as sagas e trilogias, é o abrandamento deste e acabam por arrastar a história com momentos parados e de descrição longa.

Para já o ritmo acelerado do livro não dá espaço para o leitor respirar colocando as personagens sempre em xeque e viciando assim os leitores que querem saber o que lhes vai acontecer de seguida e como vão sair dessa situação.

Esta saga tem muitos dos elementos clássicos utilizados na fantasia clássica, mantendo os mesmos clichés e não quebrando tabus antigos. Isto não deve ser tomado como um ponto negativo, pois poucos livros fugiriam ao clássico.

Apesar das semelhanças nas bases, este livro é bastante original. As personagens são cativantes e ganham vida própria ao avançarmos nas páginas e capítulos do romance. Algumas delas são extremamente afáveis e outras deixam-nos desconfiados, como se estivessem a esconder alguma coisa. Rastlin é a personagem de quem eu mais desconfio e que acho que tem um lado negro secreto, o qual está prestes a ser revelado, talvez por uma traição, não sei, nem neste livro, isso é revelado. Mas que ele esconde algo, isso é certo, falta é saber o quê? É muito misterioso e enigmático. O facto de ele utilizar magia, ou melhor dizendo, ser um mago, não o torna todo-poderoso, pelo contrário, esta drena as suas energias deixando-o à mercê do inimigo e precisa da constante protecção de Caramon. A personagem que achei mais engraçada foi mesmo o kender, Tas, sendo o mais pequeno deles, tem uma alegria muito própria e uma forma muito interessante de ver a vida e de encarar os desafios. Um dos mais corajosos de todo o livro, ou será apenas resultado da sua própria natureza, acaba por salvar os seu amigos de situações complicadas. Existem muitas mais personagens a mencionar e a explorar, mas se falar de todas ao pormenor nunca mais terminava a crítica. Por isso, devo dizer que todas as personagens são dignas de nota e acabam por ganhar vida própria que transcende a que se encontra no papel.

Conforme avançamos, verificamos que muitos personagens têm um passado comum, uma história que partilharam e que ainda não foi totalmente revelada. Isto é claro quando em certas partes do discurso eles falam desses episódios com um certo humor à mistura. Essa união aumenta, especialmente com os novos membros do círculo, impulsionada pela luta pela sobrevivência e pela liberdade.

Os diálogos entre as diversas personagens revelam o humor e a confiança de velhos amigos que se reúnem ao final de muitos anos:

- Tanis? – indagou Flint, hesitante, enquanto o homem se aproximava.

- O próprio – e o rosto barbudo do recém-chegado abriu-se num enorme sorriso. Ficou de braços abertos e, antes que o anão pudesse impedi-lo, agarrou Flint num abraço que o levantou do chão. O anão abraçou também o velho amigo contra si durante um breve momento, e depois, lembrando-se da sua dignidade, sacudiu-se e libertou-se do abraço do meio elfo.

- Bom, não aprendeste boas maneiras nestes cinco anos – resmungou o anão. – Continuas a não respeitar a minha idade nem a minha posição. Erguer-me como um saco de batatas! – Flint olhou para a estrada mais abaixo. – Espero que ninguém tenha visto.

Este é um dos imensos exemplos desta cumplicidade que se repetem ao longo do livro. E que dão uma enorme familiaridade entre as personagens e criam teias de amizade entre elas.

É um livro que está bastante interessante, viciante e que nos faz desejar pelo próximo volume. Deixando bastantes perguntas em aberto, aumentando assim a curiosidade do leitor. Os diálogos rápidos e familiares entre as personagens dão ao leitor um vislumbre das relações entre estas e dos sentimentos que nutrem entre si. As descrições são rápidas e concisas, indo directamente ao assunto sem o uso de grandes floreados, o que facilita a manutenção do ritmo da história.

Pessoalmente, aguardo pelo próximo número desta saga que é ideal para quem gosta de fantasia.