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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

“O Jogo de Ripper” de Isabel Allende (Porto Editora)


Sinopse:

Indiana e Amanda Jackson sempre se apoiaram uma à outra. No entanto, mãe e filha não poderiam ser mais diferentes. Indiana, uma bela terapeuta holística, valoriza a bondade e a liberdade de espírito. Há muito divorciada do pai de Amanda, resiste a comprometer-se em definitivo com qualquer um dos homens que a deseja: Alan, membro de uma família da elite de São Francisco, e Ryan, um enigmático ex-navy seal marcado pelos horrores da guerra.

Enquanto a mãe vê sempre o melhor nas pessoas, Amanda sente-se fascinada pelo lado obscuro da natureza humana. Brilhante e introvertida, a jovem é uma investigadora nata, viciada em livros policiais e em Ripper, um jogo de mistério online em que ela participa com outros adolescentes espalhados pelo mundo e com o avô, com quem mantém uma relação de estreita cumplicidade.

Quando uma série de crimes ocorre em São Francisco, os membros de Ripper encontram terreno para saírem das investigações virtuais, descobrindo, bem antes da polícia, a existência de uma ligação entre os crimes. No momento em que Indiana desaparece, o caso torna-se pessoal, e Amanda tentará deslindar o mistério antes que seja demasiado tarde.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 400
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04498-3

Opinião:

Eu nunca li nada de Isabel Allende, em grande parte por falta de oportunidade. “O Jogo de Ripper” foi a minha estreia e posso dizer que fiquei verdadeiramente surpreendida. Sempre ouvi falar bem desta autora desde o livro “A casa dos Espíritos”.

Neste romance a autora consegue agarrar o leitor desde o início ao tomar o tom de pesquisa e de thriller que nos cria a curiosidade de saber quem é o culpado e o que vai acontecer de seguida.

Allende criou um livro repleto de personagens e que seria de prever que nos perdêssemos, mas a forma de escrever da autora permite-nos entender quem é quem e como estão relacionadas as personagens entre si, mostrando alguns vislumbres do passado destes. Cada um dos intervenientes na história está bastante amadurecido e mostra as características de pessoas reais, com as quais podíamos lidar todos os dias de uma forma realista. Adorei Indiana e a sua forma desprendida de ver a vida.

A autora consegue manter o suspense ao longo do livro e nos deixa tentar adivinhar o seu desfecho. A evolução da história começa de uma forma lenta mas gradualmente aumenta a sua intensidade o que permite ao leitor adaptar-se aos acontecimentos.


O Jogo de Ripper” é um excelente livro que me vai fazer ler mais obras desta autora.