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sexta-feira, 14 de março de 2014

[Opinião] “O Mago – Aprendiz” de Raymond E. Feist (Saída de Emergência)


Sinopse:

Não perca a obra-prima da fantasia. Um mundo genial, intriga política, e o nascimento de personagens inesquecíveis.

Na fronteira do Reino das Ilhas, existe uma cidade tranquila chamada Crydee. Nessa cidade, vive um rapaz órfão de nome Pug. Trabalhando nas lides do castelo que o acolheu, ele sonha com o dia em que se tornará um guerreiro valoroso ao serviço do rei. Mas o destino troca-lhe as voltas e o franzino Pug acaba por tornar-se aprendiz do misterioso Mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para todo o sempre. Subitamente a paz do reino é esmagada, sem piedade, por misteriosas criaturas que devastam cidade após cidade. Quando o mundo parece desabar a seus pés, Pug percebe que apenas ele poderá mudar o rumo dos acontecimentos, penetrar as barreiras do espaço e do tempo, e dominar os poderes de uma nova e estranha magia... Esta é uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde irá conhecer povos e culturas exóticas, aprender a amar e descobrir o verdadeiro valor da amizade. Mas, no seu caminho, terá de enfrentar tenebrosos perigos e derrotar os inimigos mais cruéis.

Ficha Técnica:

Chancela: Saida de Emergência
Coleção: BANG
Saga/Série: Série Mago  Nº: 1
Data 1ª Edição: 05/03/2010
ISBN: 9789896371937
Nº de Páginas: 416
Dimensões: [160x230]mm
Encadernação: Capa mole

Opinião:

Eu comecei a ler este autor no ano passado com a Saga do Império, dois volumes já foram criticados aqui no blog anteriormente, o “A filha do império” e o “A serva do império Volume 1”.

Depois de ler estes dois volumes e ter gostado bastante fiquei com curiosidade de saber mais de ler o resto da coleção e compreender melhor o mundo criado por Feist. E perceber o que estava por detrás de certas referências das personagens.

Neste volume, encontramo-nos num mundo diferente do mundo do império. Este foi o primeiro livro de Feist e a versão que li foi a original sem os cortes editoriais. É fácil de compreender porque é que se tornou num sucesso. O autor leva-nos numa viagem para um mundo completamente diferente do nosso, mas com muitas semelhanças que fazem com que o leitor se identifique com as personagens e com os cenários descritos. Temos os elementos clássicos da fantasia, elfos, dragões, anões e duendes. Mas as relações entre eles não são tão frias como em muitos casos de livros de fantasia. Adorei a ideia de Feist de usar um dragonete como animal de estimação.

O autor tem bastantes personagens que o leitor tem de seguir, mas consegue manejá-las de uma forma simples e nos apresentar cada uma. Todas são bastante fiéis ao seu papel e às personalidades que Feist criou, nenhum deles apresenta atitudes fora de carácter. Pug é um rapaz acima de tudo, mas a sua condição de órfão faz com que amadureça mais depressa do que os outros rapazes da sua idade e demostra isso em várias partes do livro. Ele revela ser algo mais do que inicialmente pensavam. Thomas, o seu melhor amigo, evolui ao longo do livro, tal como o seu amigo. Vemo-los a tornarem-se homens e a dar provas da sua coragem.


Feist criou um mundo fascinante e realista. A sua narrativa faz-nos mergulhar no seu universo e a tensão e mistério fazem com que o leitor fique agarrado na história e peça sempre mais. Estou ansiosa por ler a sua continuação.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

[ Opinião] “O Mago – A Filha do Império” de Raymond E. Feist (Saída de Emergência)


Sinopse:

Mara era apenas o membro mais novo de uma família nobre. Nunca esperou que a súbita e chocante morte do irmão e do pai pudessem trazer-lhe tamanha responsabilidade. Apesar do seu sofrimento, cabe-lhe a tarefa de vestir os mantos da liderança e enfrentar as dificuldades. Mas embora inexperiente na arte política, Mara terá de recorrer a toda a sua força e coragem, inteligência e astúcia, para sobreviver no Jogo do Conselho, recuperar a honra da Casa dos Acoma e assegurar o futuro da sua família.

Rapidamente se apercebe de que a traição e os inimigos da família quase levaram a sua Casa à aniquilação completa. Todas as esperanças estão depositadas numa única mulher: uma rapariga que terá de crescer rapidamente e aprender um jogo perigoso, onde não há tempo para errar…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 432
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789896374945

Opinião:

“A Filha do Império” é o primeiro volume da Saga do Império da colecção do Império “O Mago”. O mundo que Raymon E. Feist criou é complexo e cheio de jogos políticos e de honra. A história inicialmente tem uma evolução lenta, mas acaba por agarrar o leitor, que quer descobrir qual é afinal o plano de Mara para salvar os Acoma e vingar a morte do seu pai e irmão.

Mara é tomada como uma rapariga tola e que não tem capacidade de liderança. Os outros senhores de Kelewan menosprezam-na e tomam-na por ignorante. Ela desempenha bem o papel para os enganar. Nos momentos em que ela está só podemos verificar que ela tem um plano muito bem preparado para garantir a sua sobrevivência e a do seu povo. Ele é pouco ortodoxa nas suas decisões e consegue aprender muito bem a jogar com os poderosos.

Existem imensas personagens de relevo neste livro e que merecem toda a nossa atenção porque há sempre algo de novo a aprender sobre elas. Gostei bastante da ama Nacoya. Esta assume muitas vezes a posição de mãe e conselheira de Mara e revela-se indispensável em momentos chave da acção.

Inicialmente tive dificuldade em entrar neste mundo estranho, muito em parte devido a nunca ter lido os restantes livros desta colecção e que pertencem a outras sagas. Depois de entender um pouco melhor este mundo tornou-se mais fácil de entender as personagens e a história. Acabei por me ver agarrada na história e a tentar entender o que iria acontecer de seguida.

Raymond E. Feist consegue levar-nos a um mundo onde tudo é exótico e novo, tornando-o credível como é o caso dos Cho-Ja que me fazem lembrar uma colmeia de abelhas, com a sua rainha, os seus guerreiros e os seus obreiros. Senti-me a passear por aqueles prados e caminhos tortuosos como se lá estivesse. E respirar aquele ar puro. O meu coração saltou em certas passagens em que eu pensava, e pronto é agora o fim. Também conseguiu criar, por vezes, uma atmosfera de sensualidade e erotismo que nos prende e nos deixa a sorrir, e momentos em que vemos até que ponto a sedução pode ser utilizada como arma por uma mulher e levar um homem à ruína.

As prendas começaram a chegar no dia seguinte. A primeira foi um pássaro raro que cantava uma canção perturbadora, e que trazia um bilhete com poesia de péssima qualidade.


É um livro surpreendente e que me levou a entender todo o sucesso que este autor tem tido.