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sábado, 3 de maio de 2014

[Opinião] “O Fantasma da Ópera” de Gaston Leroux (Publicações Europa-América)


Sinopse:

A paixão…

O drama…

A vingança…

Com a arte da intriga magistralmente controlada e a inspiração diabólica que fizeram o sucesso de Gaston Leroux, O Fantasma da Ópera transporta-nos para uma extraordinária aventura pelos bastidores, camarins, palco e subterrâneos da Ópera de Paris. Um romance que envolve por completo o leitor.

«O Fantasma da Ópera existiu. Fiquei impressionado, assim que comecei a consultar os arquivos da Academia Nacional de Música, pela coincidência surpreendente dos fenómenos atribuídos ao fantasma, e do misterioso, do mais fantástico dos dramas, e ia em breve ser levado à ideia de que se poderia talvez racionalmente explicar um pelo outro.»

Gaston Leroux (1868-1927) foi um romancista francês muito popular. A ele se deve a famosa obra O Fantasma da Ópera (1910), tantas vezes adaptado ao teatro, cinema e televisão. Mas o seu personagem mais famoso é Joseph Joséphin, também conhecido como Rouletabille, o detectiva amador que soluciona os casos mais complexos através da razão pura.

Ficha Técnica:

Título: Le Fantome de L’ Opera
Tradução: Ana Rabaça
Colecção: Livros de Bolso – Série Grandes Obras
Pp.: 268
Formato: 11,5 cm x 17,6 cm
ISBN: 972-1-05497-6
Data de edição (2.ª): Dezembro de 2004

Opinião:

“O Fantasma da Ópera” é considerado um dos clássicos da literatura, este romance está repleta de acção e de momentos intensos. É mais famoso pelo musical de Andrew Lloyd Webber e do filme musical que saiu recentemente. O romance é bastante diferente destes.

O fantasma de Gaston Leroux é mais negro e mais cruel do que o de Webber, mais terrível, a acção tem pontos-chave como no musical mas tem muitas diferença, por exemplo, Raúl tem um irmão mais velho. O verdadeiro herdeiro e que era contra a relação dele com Christine Daaé. Este irmão tem um papel a desempenhar na trama. As situações desenrolam-se de uma forma rápida e vertiginosa e que nos vão deixar viciados no romance.

Leroux criou um romance que contém todos os elementos que são essenciais para um romance de sucesso, um triângulo amoroso, crime, mistério e terror. Ele mostra aos leitores todo o seu talento e é bem compreensível que este livro tenha sobrevivido ao teste do tempo.

sábado, 12 de abril de 2014

[Opinião] “Crónicas Marcianas” de Ray Bradbury (Publicações Europa-América)


Sinopse:

O Marte de Bradbury é um lugar de esperança, sonhos e metáfora — colunas de cristal e oceanos de fóssil — onde uma fina poeira cai sobre as grandes cidades desertas de uma civilização silenciosamente destruída. É lá que os invasores chegam para pilhar e comercializar, crescer e aprender — primeiro, um fio de água, depois uma torrente, a correr de um mundo sem futuro para uma promessa de amanhã. O Homem da Terra conquista Marte... e depois é conquistado por ele, aquietado por mentiras, perigos de conforto e familiaridade e seduzido pelo fascínio demorado de uma raça antiga, misteriosa.

As Crónicas Marcianas de Ray Bradbury é uma obra clássica da literatura do século vinte cujos poder e imaginação extraordinários se mantêm radiosos apesar da passagem do tempo. Em histórias cronológicas e interligadas somos uma vez mais cativados, deliciados e desafiados com a visão e o coração de um grande mestre — expondo com singeleza e assombro à luz brilhante do espaço a nossa força, a nossa fraqueza, a nossa loucura e a nossa bondade pungente num mundo estranho e prodigioso ao qual o género humano não pertence.

Ficha Técnica:

Título original: The Martian Chronicles
Tradução: Maria Teresa Costa Pinto Pereira
Colecção: Nébula
Pp.: 244
Formato: 14 cm x 21 cm
ISBN: 978-972-1-05082-2
Data de edição: Outubro de 2002

Opinião:

“Crónicas Marcianas” é o primeiro livro que li de Ray Bradbury. Este é considerado um dos grandes nomes da ficção científica, e enquanto fã deste género literário estava em falha por ainda n o ter lido. Bradbury leva-nos numa viagem a um planeta extraterrestre e estranho que nos cativa com as semelhanças à vida na Terra.

O autor escreve com algum humor e ironia pois algumas das personagens têm características muito humanas e apresentam reacções que se supõem atípicas. Este livro é uma colecção de contos que, ao leitor, não aprecem dispersos. Dão a sensação de sequência lógica e de continuidade, interligando os contos entre si.
Ao longo do romance as personagens dividem-se em terráqueos e marcianos. Cada um vai para lá em busca de algo, seja um refúgio ou um sentido para a sua vida, Marte cria uma experiência individual para cada um deles.

Logo no início do livro, Bradbury mostra-nos a necessidade que, enquanto humanos, temos de reconhecimento pelos nossos actos. Quando a segunda expedição quase imploram por alguma gratulação.
Uma das melhores e mais fortes mensagens deste livro é a seguinte:

Os marcianos estavam lá – no canal – reflectidos na água. Timothy, Michael, Robert, a mãe e o pai.

Este é um livro muito interessante, o qual se pode ler todo de seguida ou conto a conto.



segunda-feira, 24 de março de 2014

[Opinião] “Dracula” de Bram Stoker (Publicações Europa-América)


Sinopse:

Drácula, o sinistro conde da Transilvânia, só pode ser morto por uma estaca espetada em pleno coração. Até que alguém consiga fazê-lo, porém, continuará a alimentar-se do sangue de inocentes, e estes, tornados mortos-vivos, passarão também a sofrer da insaciável sede de sangue. Mas como se conseguirá preparar uma armadilha a um monstro com vastos poderes e com a sabedoria dos séculos?

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 1992
Páginas: 424
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721035287

Opinião:

Este é um dos clássicos da literatura mais conhecido e com uma enorme quantidade de adaptações ao cinema. Stoker criou uma história emocionante e que move muitos leitores, inspirando um sem número de autores a escreverem sobre este tema.

Stoker é considerado o pai dos vampiros e com razão, pois foi com o seu “Drácula” que os vampiros atingiram a imortalidade e a lenda nos chega de uma forma aterradora e sombria. Enquanto lia as páginas deste livro sempre imaginei locais com pouca luz e sombrios. Dias cobertos por nuvens e tempestades era o estado do tempo em que esta história se passava.

Escrito como se fossem extratos de diários, de cartas e de telegramas, ficamos a conhecer intimamente as personagens e sentimos mais afinidade com elas. Rapidamente nos apercebemos da verdadeira natureza do Conde, seguindo as pistas que Stoker coloca nas primeiras impressões de Jonathan, os uivos dos cães, o crucifixo que dão a Jonathan para o protegerem, e também se encontram em todas as tentativas que os habitantes locais que ele regresse a casa. A personagem de Van Helsing para mim é bastante misteriosa e os motivos que ele tem para intervir são inicialmente ocultos.

Quanto à evolução da acção, esta tem um ritmo instável. Por vezes a evolução é rápida por outros momentos é lenta e um pouco confusa com pormenores que não interessam para a trama principal.


No geral é fácil de compreender o motivo para esta história se ter tornado um dos clássicos e viver no nosso inconsciente.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

[Opinião] "Cântico de Sangue" de Anne Rice (Publicações Europa-América)


Sinopse: 

Neste Cântico de Sangue, que se segue à Quinta de Blackwood, encontramos os principais personagens do mundo dos Vampiros e das Bruxas: Mona Mayfair, que regressa à Quinta de Blackwood para morrer… Rowan Mayfair, brilhante neurocirurgiã e bruxa, a qual é irresistivelmente atraída para os braços de Lestat… o seu marido, Michael Curry, herói das Crónicas de Mayfair… Patsy, cantora country, que regressa para se vingar da sua morte às mãos do filho, Quinn Blackwood. Eis aqui também Julien Mayfair, guardião da família, determinado a atormentar eternamente Lestat por aquilo que este fez a Mona, bem como o enigma de Taltos com cinco mil anos, o qual envolve o filho desta. E no centro do enigma, Lestat, que luta com o seu vampirismo e anseia pela pureza e amor ao defrontar-se com fantasmas, segredos, lendas e o mistério de Taltos, enquanto luta pelo destino da sua amada Rowan Mayfair. Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdidos.   Cântico de Sangue, uma magnífica história de segredos amaldiçoados, lendas esquecidas e amores perdido. 

Ficha Técnica: 

Título original: Blood Canticle Tradução: Inês Gromicho ColecçãoObras de Anne Rice Pp.: 328 Formato: 14 cm x 21 cm ISBN: 978-972-1-05462-2 Data de edição (2.ª): Novembro de 2004 

Opinião: 

Este é o derradeiro volume das crónicas vampíricas, quando verifiquei que o narrador era novamente Lestat fiquei toda contente, mas quando comecei a ler fiquei bastante desiludida, não com a história em si, mas sim com a personagem. Parece que a ida ao céu tornou Lestat mais fraco e menos confiante. Está mais obcecado com a ideia das almas mortais. Parece-me que a autora ficou muito tempo sem utlizá-lo como narrador e por isso afastou-se demais do que os leitores estavam habituados e adoravam no Lestat. Aqui a autora levou ao extremo a necessidade que este sente de ser amado e de amar, por vezes torna-se confuso os sentimentos que ele tem em relação aos que o rodeiam, ele tem demasiado amor para dar. 

Este volume poderia estar melhor caso não fosse Lestat a ter esse discurso ou se a autora tivesse conseguido manter o estilo dos primeiros livros em que este era a personagem principal, por vezes o discurso dele fazia-me lembrar mais o Louis do que o Lestat, Convencido e confiante que nos habituamos a ver. 

Este volume funciona como o fecho da saga e o fecho de certos temas que ficaram em aberto nos volumes anteriores. É bastante interessante verificar que algumas personagens evoluem mais depressa do que Lestat e que ele apesar de pensar que é mais moderno e o melhor vampiro. 

Apesar deste livro destoar um pouco do resto da saga lê-se facilmente e com rapidez. 

sábado, 28 de dezembro de 2013

[Opinião] “Sangue e Ouro” de Anne Rice (Publicações Europa-América)


Sinopse:

As Crónicas do Vampiro prosseguem agora com o regresso de Marius.

O belo e louro filho da Roma Imperial, antigo mentor do vampiro Lestat, revela-nos, com uma voz intensa mas intimista, os segredos da sua existência de dois mil anos. Cercada de luxo mas também de tragédia, a vida de Marius vai conhecer os cenários da queda do Império Romano, da nova civilização em Constatinopla e dos ambientes mágicos de Florença e Veneza. É nessa Itália renascentista que ele vai conhecer o misterioso Armand… E uma outra personagem que o vai enfeitiçar: o genial Botticelli…

Trágico, sensual e arrepiante, como sempre, Sangue e Ouro é Anne Rice no seu melhor.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 438
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721051003

Opinião:

“Sangue e Ouro” é um volume que pertence às “Crónicas Vampíricas” de Anne Rice. Este volume apresenta-nos novas personagens, uma delas é um vampiro antigo sobre o qual ainda não se tinha falado anteriormente, o Thorne, o qual fora criado pela própria Maharet e tinha dormido por séculos sem ter qualquer interesse no que acontecia no mundo, vítima do efeito em cadeia do que Lestat fez, o qual acordou a rainha, Akasha, e com ela trouxe de volta velhos vampiros, entre eles a criadora de Thorne. Isto fez com que Thorne acordasse e se dirigisse à civilização. Então quem é que ele vai encontrar? O Marius, um vampiro, também ele antigo, e que vai travar conhecimento com ele.

Marius passa a ser o narrador deste livro e nos conta o que se passou entre os eventos que já conhecemos dos volumes anteriores. Também ficamos a conhecê-lo melhor e o que o move em tudo o que faz.

Parte do livro está escrita na terceira pessoa e a outra parte está escrita na primeira pessoa, o que torna o livro bastante versátil.

Aqui Marius, vagueia por entre o passado e nos leva numa viagem pela Roma Antiga, Antígua, Constantinopla, a época Renascentista, e também pelos momentos mais recentes. Marius tem uma capacidade de adaptação enorme e que o auxilia a integrar-se facilmente no meio dos humanos. Esta personagem delicia-se com a companhia dos mortais, de modo a não se sentir só, acabando por se ligar a vários mais intimamente ao ponto de não os querer perder e acaba por sofrer com isso. Penso que Marius é muito parecido com Lestat nesse aspecto.

Todos os vampiros, que eu já li, escritos por Anne Rice, têm uma necessidade excessiva de companhia e todos têm os seus sentimentos humanos aumentados exponencialmente, quando eles pensam que não são humanos apresentam os mesmos sentimentos de perda e medo da solidão.

Anne Rice criou uma saga que é viciante e que nos deixa ansiosos por mais.


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

[Opinião] “Merrick” de Anne Rice (Publicações Europa- América)


Sinopse:

Neste romance hipnótico, a autora das Crónicas do Vampiro e da saga das Bruxas Mayfair demonstra mais uma vez o seu dom para a criação do mito e da magia. Desta vez ela vai juntar vampiros e bruxaria para criar um ambiente verdadeiramente arrepiante. No centro da história encontra-se Merrick, a «Bruxa de Endor», a bela e misteriosa feiticeira, descendente de uma sociedade mestiça de Nova Orleães familiarizada com as cerimónias de voodoo. Entre os seus ancestrais encontram-se também as grandes Bruxas Mayfair — de quem ela nada conhece senão o poder e a magia que herdou. E a ela junta-se David Talbot — vampiro, herói, aventureiro e contador de histórias, companheiro dos já conhecidos Vampiros Lestat e Louis de Point du Lac. É ele quem vai narrar a lenda de Merrick, uma lenda que nos leva da Nova Orleães do passado e do presente às selvas da Guatemala, das ruínas Maias a civilizações ainda mais antigas e inexploradas. Esta é, assim, uma história cheia de tensão, onde dois seculares poderes ocultos se juntam numa dança de sedução, morte e renascimento.

Ficha Técnica:

Coleção               Obras de Anne Rice
ISBN      5601072618190
Nº Páginas         348
Encadernação   Capa mole

Opinião:

Anne Rice é uma das minhas autoras preferidas e tenho andado a reler as “Crónicas vampíricas”, os livros anteriores já foram criticados aqui no blog.

A autora mostra a sua versatilidade ao longo desta colecção, iniciando a narração através de Luis no “Entrevista com o Vampiro”, passando para a voz de Lestat ao longo de cinco livros, o anterior tem Armand como narrador, e neste é o David Talbot que nos conta os acontecimentos.

Aqui ficamos a conhecer melhor o enigmático ex-chefe da Jesse e amigo de Lestat. Ele relata acontecimentos que se passaram muitos anos antes e eventos actuais. Este livro tem mais acção e é escrito de uma forma mais simples e com uma linguagem mais actual, o que se compreende porque Talbot é um homem do século XX e isso reflete-se neste livro.

Era uma situação inevitável, aquela partida, pois nenhum de nós se sentia capaz de aguentar a companhia de tantos companheiros bebedores de sangue durante muito mais tempo.

Merrick é misteriosa e existe um passado entre ela e o David. A paixão entre os dois é algo um pouco de obsessivo. E isso reflete-se em várias atitudes ao longo da obra. Desde o início temos a sensação que há algo mais que ainda não entendemos bem, tal como o narrador e isso faz-nos ficar agarrados à leitura.


Neste romance a evolução da história é rápida e acção. Um excelente volume, estou ansiosa por ler o próximo.