Mostrar mensagens com a etiqueta Ray Bradbury. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ray Bradbury. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

[Opinião] “Teremos sempre Paris – Contos” Ray Bradbury (Bizâncio)


Sinopse:

Nesta selecção de contos inéditos, o inimitável Ray Bradbury encanta-nos de novo com a sua prosa fluente e cantante. Imagina coisas extraordinárias e observa com especial acutilância as fraquezas humanas, as pequenas falhas de carácter. Os seus contos são eternos. Teremos Sempre Ray Bradbury.

Ficha Técnica:

Autor    Ray Bradbury
Editor   Bizâncio
Data de lançamento      Setembro 2014
Coleção               Montanha Mágica
ISBN      9789725305478
EAN       978-9725305478
Dimensões        15,5 x 23,5 cm
Nº Páginas         192
Encadernação   Capa mole

Opinião:

Ray Bradbury é um dos maiores nomes da Ficção Cientifica e que tem por todo o mundo uma enorme série de seguidores e admiradores. Conhecido pela sua mestria enquanto contador de histórias. Conhecido principalmente pelo seu livro “Fahrenheit 451”, acabamos por nos centrar mais na área de ficção científica deste autor.

“Teremos sempre Paris” é um livro de contos que se afasta do que estamos habituados neste autor e que nos vai surpreender pela positiva. Este livro é constituído por uma série de contos que são baseados em momentos e ideias do autor. Baseado nas vivências do dia-a-dia, este livro nos faz pensar acerca da vida e das suas vicissitudes.

Cada história podia pertencer a alguém conhecido ou mesmo a alguém que nos passa na rua. Bradbury tinha um talento enorme em nos mostrar o interior de uma pessoa e os seus sentimentos analisando-os e nos mostrando as suas fraquezas e o que nos esconde a cada momento de cada dia.

Dos contos agrupados neste livro o meu preferido é o segundo, “A Visita”, é muito intenso e repleto de emoções que nos fazem sentir profundamente a tristeza e a esperança daquela mãe, escrito em 1984 baseado numa história de jornal. Este conto mostra-nos a luta interior que uma pessoa sente quando confrontada com uma situação complicada como conhecer a pessoa que tem um órgão pertencente a um ente querido que partiu.


Emotivo, este romance é muito interessante e completo permitindo-nos explorar o interior do ser humano, e os seus sentimentos.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

[Opinião] “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury (Publicações Europa-América)



Sinopse:

O sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamente com as casas onde estavam escondidos...

Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos, e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de dezassete anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy Montag apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer...
De implicações assustadoras, a forma como reconhecemos o nosso mundo naquele que é retratado em Fahrenheit 451 é impressionante.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 196
Editor: Europa-América
ISBN: 9789721050860
Coleção: Contemporânea

Opinião:

Ray Bradbury é um grande nome da ficção cientifica, as suas obras são referencia para todos os amantes deste estilo de literatura. É considerado um mestre nesta área e aqui no blog um dos seus livros já foi criticado anteriormente.

“Fahrenheit 451” é um livro bastante complexo e que nos leva numa viagem até mundos que nunca imaginamos e que nos são estranhos. Custou-me muito a imaginar bombeiros que conhecemos por apagar fogos, serem capazes de os atear e queimar aquilo que para mim é precioso, que são os livros. No final de contas eles acabam por estar a queimar o conhecimento e a  destruir a cultura que tornava as pessoas individualistas.

No geral, neste Universo de Bradbury, tudo é criado para que haja uniformidade e a diferença é algo a eliminar e a destruir.

Aqui conhecemos um desses bombeiros Guy que acaba por conhecer uma menina que vai alterar a duas forma de encarar a vida e também uma série de eventos que o vão fazer pensar e mudar a sua visão do mundo.

Um livro que nos faz pensar e ponderar no futuro da espécie humana.

sábado, 12 de abril de 2014

[Opinião] “Crónicas Marcianas” de Ray Bradbury (Publicações Europa-América)


Sinopse:

O Marte de Bradbury é um lugar de esperança, sonhos e metáfora — colunas de cristal e oceanos de fóssil — onde uma fina poeira cai sobre as grandes cidades desertas de uma civilização silenciosamente destruída. É lá que os invasores chegam para pilhar e comercializar, crescer e aprender — primeiro, um fio de água, depois uma torrente, a correr de um mundo sem futuro para uma promessa de amanhã. O Homem da Terra conquista Marte... e depois é conquistado por ele, aquietado por mentiras, perigos de conforto e familiaridade e seduzido pelo fascínio demorado de uma raça antiga, misteriosa.

As Crónicas Marcianas de Ray Bradbury é uma obra clássica da literatura do século vinte cujos poder e imaginação extraordinários se mantêm radiosos apesar da passagem do tempo. Em histórias cronológicas e interligadas somos uma vez mais cativados, deliciados e desafiados com a visão e o coração de um grande mestre — expondo com singeleza e assombro à luz brilhante do espaço a nossa força, a nossa fraqueza, a nossa loucura e a nossa bondade pungente num mundo estranho e prodigioso ao qual o género humano não pertence.

Ficha Técnica:

Título original: The Martian Chronicles
Tradução: Maria Teresa Costa Pinto Pereira
Colecção: Nébula
Pp.: 244
Formato: 14 cm x 21 cm
ISBN: 978-972-1-05082-2
Data de edição: Outubro de 2002

Opinião:

“Crónicas Marcianas” é o primeiro livro que li de Ray Bradbury. Este é considerado um dos grandes nomes da ficção científica, e enquanto fã deste género literário estava em falha por ainda n o ter lido. Bradbury leva-nos numa viagem a um planeta extraterrestre e estranho que nos cativa com as semelhanças à vida na Terra.

O autor escreve com algum humor e ironia pois algumas das personagens têm características muito humanas e apresentam reacções que se supõem atípicas. Este livro é uma colecção de contos que, ao leitor, não aprecem dispersos. Dão a sensação de sequência lógica e de continuidade, interligando os contos entre si.
Ao longo do romance as personagens dividem-se em terráqueos e marcianos. Cada um vai para lá em busca de algo, seja um refúgio ou um sentido para a sua vida, Marte cria uma experiência individual para cada um deles.

Logo no início do livro, Bradbury mostra-nos a necessidade que, enquanto humanos, temos de reconhecimento pelos nossos actos. Quando a segunda expedição quase imploram por alguma gratulação.
Uma das melhores e mais fortes mensagens deste livro é a seguinte:

Os marcianos estavam lá – no canal – reflectidos na água. Timothy, Michael, Robert, a mãe e o pai.

Este é um livro muito interessante, o qual se pode ler todo de seguida ou conto a conto.