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quinta-feira, 13 de março de 2014

[Opinião] “A Hora do Vampiro” de Stephen King (Bertrand Editora)


Sinopse:

Uma cidade, Salém, uma casa assombrada e os seus inquilinos (dois vampiros) são o ponto de partida para esta história maravilhosa de vampiros bem escrita e ao mesmo tempo assustadora. Romance de Stephen King publicado em 1975, inspirado no "Drácula" de Bram Stoker. Foi, em 1979, ponto de partida para o argumento do filme "Os Vampiros de Salém". «Se a narrativa - uma das melhores de King, que manuseia com invejável destreza um vasto elenco de personagens sobre um cenário que é tão verosímil como qualquer outra cidade americana do interior - foi tremendamente original em 1975, ainda mais original parece hoje, num cenário dominado por obras derivativas, pululantes de vampiros anódinos e desdentados.»Os Meus Livros

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 520
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722521253
Coleção: Grandes Romances

Opinião:

“A Hora do Vampiro” de Stephen King é um dos seus primeiros livros. Depois de ter lido os seus êxitos mais recentes como o “A Cúpula” fiquei com receio de me sentir desiludida. A verdade é que mesmo tendo sido escrito numa altura inicial da sua carreira, o livro está tão interessante e emocionante como os volumes mais recentes.

Inicialmente, Stephen brinca connosco, tentamos adivinhar o que se passa, quem é o responsável pelo homicídios e qual é a sua ligação à casa Marsten e ao estranho crime que lá ocorreu, e que ainda assombra a cidade tanto tempo volvido. A acção passa-se na década de 70 mas quando lemos a história não notamos a diferença. Como é habitual, King criou uma história repleta de personagens principais e secundárias, todas desenvolvidas de uma forma bastante completa de acordo com os papéis que cada um tem. Mas começamos a ler sentimos logo curiosidade em saber quem são o homem e o rapaz.

Ben é uma personagem bastante interessante e que vai evoluir bastante ao longo do livro, desde jovem escritor apaixona a um matador de vampiros. Muito racional funciona como uma âncora para a história, está muito ligado às outras personagens e torna-se um homem de confiança e defensor da pequena cidade.

Personagens que gostaria de ter visto mais desenvolvidas seriam os dois estranhos: Straker e Barlow. Ficamos sem saber muitos pormenores acerca deles e o autor deixa muitas questões em aberto.


No geral, é um thriller muito interessante e que faz as delícias dos fãs deste autor.

domingo, 15 de dezembro de 2013

[Opinião] “A Cúpula – Volume 2” de Stephen King (Bertand Editora)


Sinopse:

Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 488
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527408

Opinião:

O primeiro volume desta grande obra já foi criticado aqui no blog anteriormente.

Se a primeira parte nos abriu o apetite, a segunda devoramos. Após ter-nos aguçado a curiosidade, King parece que aumenta a intensidade da narrativa levando-nos mais além do que no primeiro volume.

Rennie parece que está a ganhar a luta pelo poder e tudo parece perdido. A cúpula está para ficar e nada parece que a pode retirar. Cada vez mais vemos a desilusão e o desespero a tomarem conta da população e a serem facilmente manipulados e maleados por Rennie. Junior, pelo seu lado está cada vez mais louco e imprevisível. Prenúncios de desgraça começam a surgir por todo o lado.

A intensidade da narrativa faz com que fiquemos viciados na história e não a consigamos largar. É um romance viciante e cheio de acção.

Finalmente é desvendado quem está por detrás da cúpula e os seus motivos. O final é inesperado.

É algo que nos deixa sem fôlego.

Neste volume acabamos por compreender o que aconteceu e também nos faz pensar muito acerca de nós próprios e acerca da natureza humana e do que somos capazes.

Eu já era fã deste autor e quando li estes dois livros relembrei-me do verdadeiro motivo pelo qual gosto deste.

Os dois volumes estão bastante concordantes, quer a nível de intensidade de narrativa e quer da sua evolução.


São dois livros muito viciantes e com bastante suspense e realismo.

[Opinião] “A Cúpula – Volume I” de Stephen King (Bertrand Editora)


Sinopse:

Num bonito dia de outono, um dia perfeitamente normal, uma pequena cidade é súbita e inexplicavelmente isolada do resto do mundo por uma força invisível. Quando chocam contra ela, os aviões despenham-se, os carros explodem, as pessoas ficam feridas. As famílias são separadas e o pânico instala-se. Ninguém consegue compreender que barreira é aquela, de onde vem ou quando (se é que algum dia) desaparecerá.
Agora, um grupo de cidadãos intrépidos, liderado por um veterano da guerra do Iraque, toma as rédeas do poder no interior da cúpula. Mas o seu principal inimigo é a própria redoma. E o tempo está a esgotar-se…

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 536
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722527217

Opinião:

Stephen King é já conhecido pelo público como o rei do suspense. Muitas adaptações ao pequeno e grande ecrã dos seus livros são sempre grandes êxitos, este é o caso de “A Cúpula”, uma das mais recentes adaptações e que ganhou fãs um pouco por todo o mundo.

Como é habitua, King leva-nos para um mundo à parte e explora o lado mais sombrio do ser humano. Debaixo da cúpula existe uma manipulação e adaptação à realidade que altera a nossa visão do mundo devido à sua proximidade com a realidade.

O autor consegue manter um ritmo muito acelerado ao longo da história e que nos deixa sem fôlego por vezes. Os eventos seguem-se uns atrás dos outros sem nos dar tempo para pensar, só depois de terminarmos a leitura ou nos momentos em que paramos a leitura é que ponderamos acerca do que lemos e como isso nos influencia.

King criou uma grande variedade de personagens e é um desafio mantê-las ao longo de toda a história e dar-lhes o destaque merecido e o autor consegue fazê-lo com bastante qualidade. Criou personagens detestáveis como o Rennie e o Júnior que nos fazem desejar que o céu lhes caia em cima e personagens que imprevisivelmente nos tocam o coração como é o caso da Sammy. Quanto às restastes são bastante realistas e a forma como se movem e as suas intenções são compatíveis com os seus feitios como é o caso de Júlia e de Barbie.


O final do livro deixa-nos a desejar pela sua continuação ansiosamente para finalmente descobrirmos quem é o responsável pela cúpula.

terça-feira, 23 de abril de 2013

[Opinião] “A Lenda do Vento” de Stephen King (Bertrand Editora)



Sinopse:

Em A Lenda do Vento, Stephen King transporta-nos à Terra Média, o território espetacular da saga A Torre Negra.

Roland Deschain, Jake, Susannah, Eddie e Oy enfrentam uma terrível tempestade quando acabam de atravessar o rio Whye e são obrigados a abrigar-se numa cidade há muito abandonada. Embalados pelo brilho das chamas e pelo uivo do vento, os quatro companheiros acompanham o pistoleiro em dois episódios de seu passado. Uma viagem encantadora e assustadora ao mundo de Roland e um testemunho do poder e da magia de Stephen King a contar histórias.

Críticas de imprensa

«Uma lenda fantasmagórica… A capacidade que King tem de nos entreter e desassossegar não pode ser negada. A mestria com que produz choque ou um terror gótico é absolutamente ímpar.»
Independent on Sunday

«Um equilíbrio perfeito: outro excelente exemplo da suprema perícia de King como contador de histórias.»
Daily Express

«Os livros de King têm uma elegância fina que a maior parte dos romancistas nunca atingem em toda a sua carreira.»
SFX Magazine

«Uma aventura que é um puzzle, de ritmo frenético, que acompanha os primeiros anos de Roland Deschain, lobisomens e uma escrita poderosíssima.»
Shortlist

«King é um dos grandes artistas populares do nosso tempo.»
Independent

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 352
Editor: Bertrand Editora
ISBN: 9789722525619

Opinião:

Eu conheci a obra de Stephen King, ainda era adolescente quando passou na televisão a mini série “A Tempestade do Século” e pouco depois o “Meia noite e um”, gostei bastante e fiquei com curiosidade de ler alguns livros que existiam na Biblioteca municipal e fiquei viciada.

King tem uma forma de escrever que cativa o leitor, não é por acaso que ele é um dos mais vendidos escritores da actualidade. As suas tramas estão repletas de acção e mistério. Neste volume ele leva-nos a um mundo diferente do nosso, imaginamos um mundo baseado no faroeste levado ao seu extremo. O realismo é tal, que entramos na história e não questionamos nada, porque tudo nos parece real.

O livro em si é viciante, e o facto de ser parte de uma saga não me impediu de entender a história, já que no início King faz um pequeno resumo de forma a situar o leitor na história e no mundo. É uma aproximação bastante interessante ao tema do Rei Artur, que gostaria de conhecer melhor, para isso quero ler os outros volumes que a constituem.

Neste volume temos três histórias que se desenvolvem, como uma história dentro de outra, Roland revela-se um excelente orador com talento nato de encantar o leitor. Durante a grande tormenta ele conta o caso do homem sem pele e a lenda do vento. E e cada uma existe um mistério a desvendar.

Todas as personagens que ele cria são interessantes e realistas, que tentam sobreviver num mundo negro e cheio de perigos.

Este é mais um grande volume de um grande autor, que se recomenda vivamente.