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quarta-feira, 11 de março de 2015

[Opinião] "Quatro" de Veronica Roth (Porto Editora)




Sinopse:

Dois anos antes de Beatrice Prior ter feito a sua escolha, o filho de 16 anos do líder dos Abnegados fez o mesmo. A transferência de Tobias para os Intrépidos é a última oportunidade para um recomeço. Na nova fação não será conhecido pelo nome que os pais lhe deram, pois não permitirá que o medo o reduza a uma criatura indefesa.

Agora conhecido como "Quatro", Tobias depressa descobre que os Intrépidos foram a opção certa. No entanto, a Iniciação é apenas o começo, pois Quatro terá de conquistar o seu lugar na hierarquia da nova fação. As suas decisões afetarão futuros Iniciados, além de deixarem a descoberto segredos que poderão ameaçar o seu próprio futuro - e o futuro de todo o sistema de fações.

Dois anos depois, Quatro quer intervir, mas hesita no caminho a seguir. A primeira pessoa a saltar para a rede pode mudar tudo. Com ela, a solução para mudar o mundo pode tornar-se mais clara. Com ela, ser simplesmente Tobias volta a ser uma possibilidade.

Para os fãs da saga Divergente, pela autora bestseller do New York Times Veronica Roth, surge Quatro, um volume complementar que inclui quatro novas histórias anteriores à narrativa principal e três cenas exclusivas de Divergente - todas contadas do ponto de vista de Tobias Eaton.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 208
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04725-0

Opinião:

Os fãs da trilogia Divergente estavam ansiosos pela chegada de "Quatro", em que Veronica Roth conta alguns dos eventos ocorridos na saga e que também a precedem segundo o ponto de vista do Tobias.

Em "Quatro" vamos conhecer melhor a história deste personagem que nos parece tão enigmático nos livros que pertencem à trilogia e que muito ficou por compreender acerca deste e de como ele foi parar àquele lugar onde ele não pertencia e acabou por conseguir singrar e ser conhecido por todos e também temido.

Ao ler estas páginas compreendi a afirmação da autora em que o Tobias não servia para ser a personagem principal da trilogia, este personagem não podia transmitir o que a Tris transmitiu aos leitores e seria mais difícil de sentirmos empatia com este personagem.

Em "Quatro"  vamos conhecer mais em pormenor o passado de Tobias e como ele se tornou naquele homem e o seu percurso até àquele lugar e à posição que chegou. Vamos compreender melhor a sua relação com o pau e também vamos ler as suas primeiras impressões acerca da Tris e de alguns dos momentos mais importantes da trilogia.

O meu conto preferido do livro é o "O Filho" acho que nesta parte Veronica Roth foi explorar o lado mais humano desta personagem e das suas relações familiares, com o pai e a mãe. Aqui conseguimos compreender melhor o dilema interno desta personagem e como toma as decisões que já nos são tão conhecidas da saga.

Achei bastante interessante ler este livro, é uma nova perspectiva da história e aqui a autora mostra-nos as personagens e as suas atitudes mantêm-se consistentes com o resto da trilogia e portanto isso é um grande ponto positivo para os fãs desta saga. Mas, por outro lado, fiquei com um sentimento de nostalgia quando o li porque revi as personagens pelas quais me apaixonei nos outros livros e sinto que este foi como um fechar do ciclo e estes vão deixar saudades.

LilianaNovais

sábado, 29 de março de 2014

[Opinião] “Convergente” de Veronica Roth (Porto Editora)


Sinopse:

Uma escolha
Pode transformar-te
Uma escolha
Pode destruir-te
Uma escolha
Vai definir-te

A sociedade de fações em que Tris Prior acreditava está destruída - dilacerada por atos de violência e lutas de poder, e marcada para sempre pela perda e pela traição. Assim, quando lhe é oferecida a oportunidade de explorar o mundo para além dos limites que conhece, Tris aceita o desafio. Talvez ela e Tobias possam encontrar, do outro lado da barreira, uma vida mais simples, livre de mentiras complicadas, lealdades confusas e memórias dolorosas.

Mas a nova realidade de Tris é ainda mais assustadora do que a que deixou para trás. As descobertas recentes revelam-se vazias de sentido, e a angústia que geram altera as vontades daqueles que mais ama.
Uma vez mais, Tris tem de lutar para compreender as complexidades da natureza humana ao mesmo tempo que enfrenta escolhas impossíveis de coragem, lealdade, sacrifício e amor.

Alternando as perspetivas de Tris e Quatro, Convergente, encerra de forma poderosa a série que cativou milhões de leitores em todo o mundo, revelando por fim os segredos do universo Divergente.

Prémios

Veronica Roth foi considerada a melhor autora pelo GoodReads Choice Awards em 2012. Divergente foi eleito o melhor livro de 2011 e Insurgente o melhor livro de fantasia para jovens-adultos em 2012, pela mesma entidade, a única cujas distinções são atribuídas exclusivamente pelos leitores.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 416
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04383-2

Opinião:

Foi em 2011 que Veronica Roth conquistou o mundo literário com o seu romance de estreia “Convergente”. A minha curiosidade acerca da obra desta autora chegou mais tarde, no ano passado quando comecei a ler distopias e esta foi uma das que me chegou às mãos. Depois de ler o primeiro volume fiquei com curiosidade de ver o que se passava de seguida e portanto li o segundo volume “Insurgente”. Finalmente, chegou às bancas o terceiro e último volume, “Convergente”.

Ao longo dos diferentes volumes é bem patente a evolução da autora enquanto escritora. Esta amadureceu bastante e a história também. Vemos que a autora esteve atenta às críticas e teve em atenção na elaboração deste volume. Passamos a ter dois narradores, dois pontos de vista, o de Tris e o de Quatro. Isto permite-nos entrar mais na mente de cada um deles e compreendê-los melhor. Esta técnica foi excelente porque nos permitiu seguir os passos de outras personagens e nos desprendermos um pouco da Tris e termos uma visão mais abrangente da história e dos acontecimentos. Conseguimos estar a ver dois lados da acção ao mesmo tempo. Isto foi uma inovação em relação aos volumes anteriores.

Em "Convergente", encontramos as respostas a todas as perguntas que tínhamos até mesmo àquelas que achávamos que já conhecíamos as respostas. O que são os divergentes? Porque é que eles são tão importantes? Entre outras perguntas. Ficamos a saber quem realmente é a Edith Pior e como ela se enquadra no plano geral de tudo.

Neste livro fugimos um pouco mas da relação entre as duas personagens principais Tris e Quatro e centra-se mais na revolução e nos problemas sociais daquele universo e o que distingue os divergentes e os outros.
Fora da barreira, ambos descobrem que as coisas não são bem como eles imaginavam e as mentiras também reinam naquele mundo que funcionara como uma promessa de liberdade. As coisas não são como aparentam inicialmente e as personagens vão aprendê-lo da forma mais difícil. As suas vidas e daqueles que amam dependem das suas decisões e tudo pode mudar na fracção de um segundo. A confiança que existe entre eles vai ser posta à prova e por vezes, quando isso acontece na vida real, acabamos desiludidos.

Várias personagens vão morrer e algumas delas nos fazem sentir frustrados e mesmo irritados. Veronica Roth é bastante corajosa, neste livro, e toma decisões bastante difíceis e o final deixa o leitor de boca aberta.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

[Opinião] “Insurgente” de Veronica Roth (Porto Editora)


Sinopse:

A tua escolha pode transformar-te - ou destruir-te. Mas qualquer escolha implica consequências, e à medida que as várias fações começam a insurgir-se, Tris Prior precisa de continuar a lutar pelos que ama - e por ela própria.

O dia da iniciação de Tris devia ter sido marcado pela celebração com a fação escolhida. No entanto, o dia termina da pior forma possível. À medida que o conflito entre as diferentes fações e as ideologias de cada uma se agita, a guerra parece ser inevitável. Escolher é cada vez mais incontornável... e fatal.

Transformada pelas próprias decisões mas ainda assombrada pela dor e pela culpa, Tris terá de aceitar em pleno o seu estatuto de Divergente, mesmo que não compreenda completamente o que poderá vir a perder.
A muito esperada continuação da saga Divergente volta a impressionar os fãs, com um enredo pleno de reviravoltas, romance e desilusões amorosas, e uma maravilhosa reflexão sobre a natureza humana.

Veronica Roth: melhor autora GoodReads 2012

Divergente: melhor livro de fantasia para jovens-adultos GoodReads 2012

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 376
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04382-5
Idioma:                Português

Opinião:

Neste segundo volume, Veronica Roth, tenta-nos levar mais além do que no primeiro. A acção acelera um pouco mais do que anteriormente. Mas ainda não se torna vertiginosa. É um livro mais voltado para o público mais juvenil e com mais enfase aos sentimentos da personagem principal, Tris.

Aqui vemos algumas evoluções ao longo da história e o mistério dos divergentes ainda não fica totalmente resolvido já que só na parte final é que compreendemos a importância deles e do segredo que tantos morreram para proteger.

Tris evoluiu positivamente ao longo da história e mostra-se mais moderna e altruísta do que no volume anterior. Até se pode dizer que ela própria se surpreende com a sua própria atitude e decisões que toma. Está a amadurecer e a tornar-se mulher.

Quatro passa a ter um papel mais central na obra. Toma uma atitude mais activa e revela o homem que escondia durante anos. Várias personagens surpreendem o leitor neste volume porque por vezes uma pessoa não é quem aparentava ser. E acabamos por descobrir a verdade acerca de cada um deles, mas parece-me que ainda há muito por dizer.

Aos poucos tornamo-nos mais envolvidos na história e como a autora escreve.

E segundo volume é melhor do que o primeiro e é bem patente a evolução da escritora e com ela das personagens.


É um segundo volume e continuação interessante e que nos deixa a imaginar qual é a direcção que a Veronica Roth vai tomar de seguida.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

[Opinião]“Divergente” de Veronica Roth (Porto Editora)


Sinopse:

Na Chicago distópica de Beatrice Prior, a sociedade está dividida em cinco fações, cada uma delas destinada a cultivar uma virtude específica: Cândidos (a sinceridade), Abnegados (o altruísmo), Intrépidos (a coragem), Cordiais (a amizade) e Eruditos (a inteligência). Numa cerimónia anual, todos os jovens de 16 anos devem decidir a fação a que irão pertencer para o resto das suas vidas. Para Beatrice, a escolha é entre ficar com a sua família... e ser quem realmente é. A sua decisão irá surpreender todos, inclusive a própria jovem.

Durante o competitivo processo de iniciação que se segue, Beatrice decide mudar o nome para Tris e procura descobrir quem são os seus verdadeiros amigos, ao mesmo tempo que se enamora por um rapaz misterioso, que umas vezes a fascina e outras a enfurece. No entanto, Tris também tem um segredo, que nunca contou a ninguém porque poderia colocar a sua vida em perigo. Quando descobre um conflito que ameaça devastar a aparentemente perfeita sociedade em que vive, percebe que o seu segredo pode ser a chave para salvar aqueles que ama... ou acabar por destruí-la.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 352
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04381-8

Opinião:

A minha curiosidade em relação a este livro, “Divergente”, nasceu de muita gente já me ter falado dele. Acabei por decidir que chegou a altura de o ler.

A ação passa-se num futuro onde as pessoas se encontram divididas em frações e que pertencem a uma delas. As escolhas que fazem definem a vida que vão ter. A fração esta acima da família.

Mas por vezes surgem indivíduos que não pertencem, ou melhor, que não tem afinidade com apenas uma fração. Esses indivíduos são apelidados de divergentes. Esse e o caso da nossa personagem principal Beatrice.

A historia e narrada por tris, como e tratada ao longo do romance. Isto acaba por limitar muito o desenrolar da ação e o conhecimento do leitor acerca dos eventos. A autora coloca o leitor a descobrir a ordem dos eventos conforme Tris os descobre, deixando-nos deliberadamente as escuras.

Existem muitas personagens no livro e muitas delas são apenas referidas, mas que parece que vão ter um papel qualquer na evolução dos eventos, para além de Tris e do Quatro, são poucas as que estão desenvolvidas e que mostram mais do que a narradora nos mostra.


A evolução da história é lenta e autora dá muita atenção à parte dos treinos o que nos auxilia bastante. Se bem que podia já ter revelado mais acerca da natureza dos divergentes. Espero que no segundo volume a autora no revele mais um pouco acerca da história e responda a algumas perguntas.