Mostrar mensagens com a etiqueta editorial Bizâncio. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta editorial Bizâncio. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 8 de maio de 2015

[Opinião] "O País debaixo da minha pele" de Gioconda Belli (Bizâncio)



Sinopse:

Além de um poderoso testemunho em primeira mão sobre uma época chave da história latino-americana, estas memórias constituem um delicado auto-retrato de uma mulher simultaneamente excepcional e comum. Duas realidades paralelas, o amor e a guerra, cruzam-se numa obra marcada pela reflexão sobre a perseverança dos ideais e a força motriz da paixão.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 432
Editor: Bizâncio

ISBN: 9789725305508

Opinião:

O que é mais fascinante acerca das biografias é estarmos a ler a vida de uma outra pessoa, acompanharmos o seu crescimento, o seu desenvolvimento e depois vermos como os acontecimentos em seu redor acabam por moldar o seu percurso, podendo mesmo acabar por alterar completamente as nossas expectativas.

Este romance biográfico leva-nos ao mundo da autora, num relato apaixonante e que nos vai levar numa viagem completa.

Eu comecei a ler este livro e não o consegui pousar, e verdade que o tinha para ler há algum tempo mas acabei por me dedicar a este e conseguir acompanhar a história que me fascinou.

Uma biografia a ter. Um livro que nos conta na primeira pessoa alguns dos momentos mais negros da história da América Latina.
LilianaNovais

sábado, 4 de janeiro de 2014

[Opinião] “António Ferro – A vertigem da palavra” de Margarida Acciaiuoli (Editorial Bizâncio)


Sinopse:

António Ferro era um homem singular. Soube convencer Salazar de que o povo precisava de espectáculo e, durante quinze anos fez do país um «teatro» e foi o seu encenador: organizou exposições, criou prémios artísticos e literários, uma companhia de bailado, etc.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 432
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725305348

Opinião:

Este é um livro de não-ficção acerca de um homem que foi muito importante durante o Estado Novo. António Ferro foi responsável pelo controlo da informação e de todos os eventos patrocinados pelo Estado. Ele manteve a população portuguesa distraída e ocupada, evitando assim que as pessoas pensassem muito na sua vida e nas faltas de liberdade que tinham.

Este livro aborda as várias iniciativas que esta personalidade da história portuguesa fez em nome do estado. A autora teve um enorme trabalho de investigação e de elaboração, isto está bem patente nas páginas do livro e nas imensas ilustrações que a autora seleccionou.


A obra está bastante interessante e clara, ideal para quem quer saber mais acerca desta época e de como a população era controlada.

domingo, 24 de novembro de 2013

[Opinião] “A física do Cristianismo” de Frank J. Tipler (Editorial Bizâncio)


Sinopse:

UM FÍSICO DE RENOME DEMONSTRA QUE AS CRENÇAS FUNDAMENTAIS DO CRISTIANISMO SÃO TOTALMENTE CONSISTENTES COM AS LEIS DA FÍSICA

Em A Física do Cristianismo, Frank Tipler faz uma nova e emocionante abordagem à velha questão do relacionamento entre ciência e religião. Analisando séculos de textos e discussões, Tipler apercebeu-se de que, em todo o debate religião versus ciência, não existia uma verdadeira investigação sobre as afirmações e crenças centrais do Cristianismo. Foi esta lacuna que o levou a embarcar nessa tarefa de investigação científica. A Física do Cristianismo apresenta o produto fascinante do seu estudo pioneiro. Tipler começa por esboçar, para os leigos, os conceitos básicos da Física, revelando as ligações subjacentes entre Física e Teologia. Num exemplo convincente, explica de que modo o Deus descrito por Judeus e Cristãos, A Causa Primeira Não Causada, é totalmente consistente com a Singularidade Cosmológica, uma entidade cuja existência decorre das leis físicas. A sua argumentação sobre a possibilidade científica dos milagres oferece um impressionante suporte científico para muitas das mais prodigiosas afirmações do Cristianismo.

A abordagem inteiramente racional de Tipler assegura a Física do Cristianismo um lugar à parte no contexto das obras que se dedicam ao conflito ciência religião. Cativará não apenas os leitores que professam o Cristianismo, mas todos os que se interessem por um tema que desencadeia debates intelectuais e culturais acesos e fracturantes.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 364
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725303627
Coleção: Máquina do Mundo

Opinião:

Todos nós já ouvimos dizer que “a ciência matou Deus” é uma frase muito comum e que não podia estar mais longe da realidade. A ciência retira alguns misticismos e consegue explicar alguns dos fenómenos descritos em vários textos religiosos. Neste caso, no cristianismo. O autor explica várias hipóteses para explicar os diversos milagres: a estrela de belém, a reencarnação… entre outros.

Frank J. Tipler consegue transmitir de uma forma simples e directa as suas teses e ideias:

Quando me perguntam: “Acredita de facto em demónios?”, eu respondo: ”E acredito em vírus de computador? Sim, definitivamente acredito.” Por outras palavras, os demónios existem, mas deve-se pensar neles como formas de vírus informáticos que correm no computador que é o cérebro humano.


É um livro que está bastante interessante com ideias bem fundamentadas e que consegue encontrar algumas explicações para certos fenómenos mostrando que a religião e a ciência não se anulam mutuamente.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

[Opinião] “Os Filhos da Droga” de Christiane F. (Bizâncio)


Sinopse:

Este testemunho impressionante tem tido um impacto imenso por todo o mundo desde que foi publicado pela primeira vez. O relato desta adolescente sensível e inteligente, que menos de dois anos após ter fumado o seu primeiro «charro» se prostitui depois das aulas para pagar a sua dose diária de heroína, e o pungente testemunho da sua mãe fazem de Os Filhos da Droga um livro sem paralelo. Estas páginas ensinam-nos muito, não apenas sobre a droga e o desespero, mas também sobre a deterioração do mundo de hoje.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 336
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725304815

Opinião:

Sempre ouvi falar deste livro e sempre senti curiosidade de o ler, mas nunca tive a oportunidade de o fazer. Um relato real é sempre mais chocante do que a ficção porque os eventos relatados realmente aconteceram a uma pessoa. Este livro é assim. Acompanhamos toda a espiral decrescente que a personagem principal atravessa e também todas as suas escolhas e os seus motivos.

O deslumbramento por uma situação e a rebeldia quando lhe diziam, não faças isso são bem patentes. Christiane procurava um escape para a sua situação e como muitos adolescentes caíram nas garras da droga e rapidamente tentam arranjar desculpas para o seu vício, a sociedade, os pais, os amigos, a facilidade de acesso, curiosidade. É bem patente como pensava que conseguiria sair do vício sem problemas.


É um livro marcante, com factos reais e que todos deveríamos ler para tentar compreender aquele mundo e a facilidade em que se cai nele.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

[Opinião] “Chorar, Estremecer, Morrer” de Robert Levine (Editorial Bizâncio)


Sinopse:

Acha que não gosta de ópera? Que é uma imensa maçada? Pense melhor... e descubra com Robert Levine o prazer da ópera! Viu O Feitiço da Lua com a Cher e o Nicolas Cage? Então já ouviu La Bohème, de Puccini. (E, se calhar, chorou...)

Comoveu-se com Tom Hanks em Filadélfia? Então conhece La Mamma Morta, de Umberto Giordano, cantada pela Maria Callas. (E, se calhar, chorou...)

Viu o filme Quarto com Vista sobre a Cidade? Então ouviu O Mio Babbino Caro, de Puccini. (E aposto que regressou a casa a cantarolar...)

Lembra-se do militar que Robert Duvall interpretou em Apocalypse Now? Lembra-se da cena da praia com os helicópteros? É Wagner. A Cavalgada das Valquírias! (De certeza que se arrepiou.)

Julia Roberts ficou famosa com Um Sonho de Mulher, a história de uma prostituta e de um cavalheiro, que por ela se apaixona. Baseia-se na história de La Traviata, de Verdi, e ouvem-se partes da ópera ao longo do filme… (Aposto que o fizeram chorar.)

Lembra-se do Campeonato do Mundo de Futebol de 1990? Possivelmente viu Luciano Pavarotti a cantar Nessun Dorma, de Puccini… (Aposto que estremeceu…)

Ficha Técnica:

Pág.: 224
ISBN: 978-972-53-0528
Ano: 2013

Opinião:

Quem é que nunca ouviu ópera? De uma forma ou de outra todos já a ouvimos, seja num reclame de publicidade, seja num filme. Ninguém consegue ficar indiferente aos sons de uma orquestra bem afinada. Para mim uma das óperas mais bonitas é a Carmina Burana, uma das óperas que me arrepiam.

Não sou conhecedora desta área e achei este livro interessante porque aborda este universo da música de uma forma sistemática e simples. Apresentando os autores por língua e com uma pequena história elucidativa do que contam as personagens.


Um livro que auxilia à compreensão desta forma de arte tão imcompreendida.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

[Opinião] “A Física do Impossível” de Michio Kaku (Editorial Bizâncio)


Sinopse:

Há cem anos, os cientistas teriam afirmado que os lasers, a televisão e a bomba atómica seriam impossíveis. Em A Física do Impossível, o famoso físico Michio Kaku analisa até que ponto as tecnologias que encontramos na ficção científica, e que são hoje em dia consideradas impossíveis, poderão ser comuns no futuro. Do teletransporte à telecinese, Kaku recorre ao mundo da ficção científica para analisar os fundamentos - e os limites - das leis da Física tal como as conhecemos hoje. Dividindo as tecnologias impossíveis em categorias - Classes I, II e III - conforme possam ser alcançáveis nos próximos séculos, nos próximos milénios ou talvez nunca, o autor, numa prosa intelectualmente estimulante, explica-nos:

• Como os foguetões com estatorreactores, as velas propulsionadas por lasers e os motores de antimatéria poderão um dia levar-nos às estrelas mais próximas;

• Como a telepatia e a psicocinese, outrora consideradas pseudociência, poderão um dia ser possíveis com os progressos dos computadores, da supercondutividade e da nanotecnologia;

• Por que razão uma máquina do tempo parece ser consistente com as leis conhecidas da Física, mas seria necessária uma civilização muito avançada para a construir.

A Física do Impossível conduz os leitores numa viagem inesquecível ao mundo da ciência, uma viagem de aventura que simultaneamente ensina e diverte.

Ficha Técnica:

Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 332
Editor: Bizâncio
ISBN: 9789725304068
Coleção: Máquina do Mundo

 Opinião:

Michio Kaku é um físico conhecido e devem já o ter visto em canais de divulgação como é o caso do “Canal de História”. Já foi criticado aqui no blog o livro dele “A Física do Futuro”.

Neste volume o autor também faz o uso da ficção científica para basear as suas explicações, o que permite ao leitor uma melhor visualização do que seria possível. Michio tem uma linguagem simples, sem grandes palavrões científicos que geralmente confundem os leitores e os afastam da literatura de divulgação científica. Lê-se bem e de forma rápida.

O autor agrupou as invenções de acordo com a previsão existente da sua invenção, umas estão mais próximas de serem concretizadas outras mais longe. É bastante claro o que será possível e o que ainda está muito longe de existir. O autor compara a nossa ficção científica actual a autores como Júlio Verne que escreveu acerca de viagens à lua e de viagens ao centro da terra quando ainda não existia tecnologia para as fazer possível.


Um livro muito interessante que todos os amantes da ciência deviam ler.