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terça-feira, 12 de novembro de 2013

[Opinião] “Eu, Ela e os vampiros” de Carlos Rodrigues (Chiado Editora)


Sinopse:

"A noite sempre foi o seu palco favorito, embora nos últimos tempos, agraciados com o imenso poder do Vampiro Supremo que tinha grande parte do seu mundo no seu controlo, pouco se cuidavam com a estratégia dos seus ataques, destruindo tudo e todos à sua passagem, sem cessar, sem misericórdia..."
Na mente de Diana surgiu o globo azul que, lentamente, era tingido por manchas negras, ouviu gritos de dor, viu homens a lutarem contra sombras roxas e aldeias a serem destruídas. Florestas inteiras ardiam e os montes cediam à força de um exército negro que, liderado por uma criatura grotesca, marchava sobre o mundo...

Mesmo quando todo o mundo parecia conquistado, uma intensa luz branca brilhou e fez a onda negra recuar. A luz branca fez a Diana virar-se na cama repetidamente, até despertar, encharcada em suor.

Ficha Técnica:

Autor: Carlos Rodrigues
Colecção: Mundo Fantástico
Páginas: 148
Data de publicação: Setembro de 2012
Género: Ficção
ISBN: 978-989-697-650-7

Opinião:

“Eu, Ela e os Vampiros” é um livro pequeno onde o tema abordado é, o já muito abordado, conflito com os vampiros. De uma forma ou de outra, muitos autores já pegaram neste tema e o moldaram à sua ideia de uma forma mais ou menos bem-sucedida. Carlos Rodrigues apresenta-nos uma história com um ritmo acelerado e sem muitas descrições. O que se torna um pouco complicado na contextualização da acção por parte do leitor. As coisas são aceites muito facilmente pelos personagens. O livro deixa em aberto muitas questões que o autor ainda tem de responder.

As personagens foram pouco exploradas e ainda prometem muitas surpresas, estão ainda um pouco verdes e podem ser aprofundadas, quer as suas personalidades quer as suas capacidades sobre-humanas.

A história em si foge um pouco à literatura actual deste tema, em que os vampiros são tomados como seres cruéis e vis e sem qualquer consciência. O autor podia ter explorado mais alguns aspectos neste primeiro volume e torna-lo mais viciante e interessante.


O final em aberto deixa-nos a esperar pela continuação e evolução do autor.