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quinta-feira, 9 de maio de 2013

[Opinião] “Herdeira das Sombras” de Anne Bishop (Editora Saída de Emergência)



Sinopse:

Há setecentos anos, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Jaenelle chegou para ocupar o seu lugar, mas mesmo a protecção dos Senhores da Guerra não impediu que os seus inimigos lhe provocassem um terrível mal. Agora é necessário protegê-la até às últimas consequências. Mas será que ainda é possível recuperar Jaenelle? Há, no Reino, três homens dispostos a dar a sua vida pela Rainha prometida. Mas as atrocidades cometidas mostram que há quem esteja disposto a tudo para controlar ou destruir Jaenelle. Para todo o sempre.
Críticas de imprensa
«Depois de começarmos a ler a Trilogia das Jóias Negras, as suas personagens não nos deixam mais. São demasiadamente reais!»
New York Times

«Tremendamente sensual… Ricamente detalhado, o cenário de Bishop é baseado num mundo onde se revertem todos os clichés do género fantástico. Simplesmente genial.»
Library Journal

Ficha técnica:

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 430
Editor: Saída de Emergência
ISBN: 9789728839895

Opinião:

“Herdeira das Sombras” é o segundo volume da trilogia das Joias Negras. O primeiro volume já foi criticado aqui no blog.

Neste volume voltamos a acompanhar as aventuras e desventuras de Jaenelle, Saetan, Lucivar, entre outros. Mergulhamos novamente no Universo dos Sangue, que segundo a autora teria existido 700 anos trás.
No volume anterior havíamos deixado as personagens numa situação bastante complicada e da qual parecia não haver retorno e que Dorothea tinha ganho. Mas, inesperadas reviravoltas parecem impedi-la de poder controlar definitivamente os Sangue.

Depois da leitura do primeiro livro parti para este com expectativas elevadas, e que foram superadas pela mente de Anne Bishop que, novamente, me conseguiu surpreender. Ela não tem “medo” de fazer as suas personagens sofrer, de as levar ao extremo, à loucura. E daqui resulta um livro a tensão da história se estica ao ponto de rotura. Será que no próximo volume assistiremos a isso?

Voltamos a viajar até aos vários locais onde se passa a acção, o realismo destes é tão grande que conseguimos facilmente vislumbrar as ruas, as pessoas, as teias por onde eles se movem e comunicam.
Todas as personagens evoluem de alguma forma relativamente ao primeiro volume, sendo Jaenelle a que mais sofre alterações, já não sendo aquela criança inocente. Mas, que ainda pode ser explorada devido ao seu bom coração.

Gostei particularmente da evolução da personagem Lucivar (como referi na outra critica, queria conhecê-lo melhor), este finalmente tomou um lugar de destaque na história e o merecia.

Tal como no anterior, a autora deixa-nos num ponto da história em que desejamos ler o último volume e ver o final. Será que Dorothea ganhará o jogo de influências, ou será finalmente derrotada?